Agrupamento, singularidade e cultura: uma análise do filme Ya no estoy aquí
Palabras clave:
cultura, política, psicanáliseResumen
Neste artigo, apresentamos uma análise do filme Ya no estoy aquí (2019), de Fernando Frías de la Parra, a partir de alguns referenciais psicanalíticos. Desenvolvemos a ideia de que a tábua de sexuação lacaniana traz uma lógica que fundamenta a formação de agrupamentos, correspondente ao lado esquerdo do esquema, e outra que remete à singularidade, correspondente ao lado direito; ambos bem representados no longa-metragem tanto pela narrativa em si, como pelo seu formato de edição não-linear. Sabendo que o filme retrata a história da imigração de Ulisses, um jovem mexicano da periferia de Monterrey, para Nova Iorque, bem como sua forte relação com a Kolombia, movimento contracultural de valorização da cumbia, problematizamos a lógica de agrupamentos e exclusão presente na atualidade.
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