Felicidade, consumismo e mal-estar na civilização
uma análise fílmica do curta Happiness
DOI:
https://doi.org/10.23925/lf.v15i2.65148Palabras clave:
Consumismo, Mal-estar na civilização, Happiness, Felicidade, Análise FílmicaResumen
Este estudio tiene como objetivo, desde una perspectiva psicoanalítica, analizar cómo el cortometraje "Happiness", de Steve Cutts, ayuda a comprender cuáles son los signos del descontento de la civilización presente en una sociedad de consumo que busca la felicidad que, aparentemente, es en todas partes, pero que nadie puede alcanzar. El tema de la felicidad es abordado por Freud en el texto Civilización y sus Descontentos de 1930, en el que señala que los hombres quieren alcanzar la felicidad y permanecer en ella, sin embargo, para cada sujeto, el La respuesta sobre dónde encontrar la felicidad es muy particular, y puede ser por diferentes caminos, pero ninguno garantiza una seguridad total. Para él, la felicidad constante y absoluta no existe, ocurre de manera intermitente. La cultura consumista potencia la idea de eso a través de la satisfacción de los deseos individuales será posible encontrar la felicidad y así agudizar nuevos deseos en los consumidores de ser satisfechos, haciéndolos querer consumir más. Sin embargo, el vacío existencial inherente al ser humano y sus relaciones no se llena fácilmente con objetos, placer o medicación. Todas estas cuestiones planteadas por Freud se pueden analizar a través del corto "Felicidad", que denuncia también los excesos de la sociedad moderna, la robotización de la vida cotidiana y las estrategias de los individuos para afrontar las angustias de la vida real, ayudando a reflexionar sobre el consumismo y la búsqueda de la felicidad.
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