Fascismo como perversión de lo heterogéneo
reflexiones a partir de Bataille
DOI:
https://doi.org/10.23925/lf.v17i1.70612Palabras clave:
fascismo, bataille, heterogéneo, extrema derechaResumen
A partir de la singular crítica de Georges Bataille al fenómeno de la homogeneización, el artículo presenta algunos de los pilares teóricos de su pensamiento, analizando la ambivalencia que, según el filósofo francés, caracteriza el campo heterogéneo. A la luz de su clásico estudio sobre el fascismo, partimos de la lectura de que la extrema derecha se apropia de fuerzas heterogéneas para movilizar a las masas hacia el poder. Con la ayuda de la psicoanálisis, así como de estudios clásicos sobre el fascismo, el artículo destaca la importancia del pensador francés para estudiar las ambivalencias y contradicciones propias a la extrema derecha contemporánea.
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