Os protestos de junho e a agenda propositiva: um argumento teórico

Autores

  • João Alexandre Pechanski Doutorando em Sociologia e integrante do projeto “Envisioning Real Utopias”, coordenado por Erik Olin Wright. University of Wisconsin Fellowship, Wisconsin, Estados Unidos.
  • Renato Moraes Doutor em Ciência Política, professor de Ciência Política na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São Carlos-SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v17i31.25728

Palavras-chave:

Protestos, movimentos sociais, política brasileira, teoria sociológica.

Resumo

O artigo sugere uma tipologia nova para identificar movimentos sociais, baseada nos motivosda luta. A partir disso, estabelece uma diferenciação entre grupos mobilizados de modoreativo e propositivo. Desdobra-se com mais detalhe a dimensão propositiva, que permitesanar algumas lacunas da literatura sobre lutas sociais conhecida como processo político: apredição, a diferenciação de grupos e a definição objetiva de interesses. Faz-se um balançode que, apesar de influente, especialmente nos países de língua inglesa, a teoria do processopolítico é insuficiente e incapaz de dar conta de fenômenos sociais como os protestos de junhode 2013 no Brasil, onde houve heterogeneidade e mobilizações em torno de uma proposta detransformação institucional, o passe livre.

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Pechanski, J. A., & Moraes, R. (2013). Os protestos de junho e a agenda propositiva: um argumento teórico. Lutas Sociais, 17(31), 111–124. https://doi.org/10.23925/ls.v17i31.25728