Operação Urbana Consorciada da Linha Verde: limites e oportunidades à luz da gestão social da valorização da terra

Autores

  • Paulo Nascimento Neto
  • Tomás Antonio Moreira

Palavras-chave:

operação urbana, mais-valia fundiária, valorização fundiária, Estatuto da Cidade, gestão social da valorização da terra

Resumo

Observa-se atualmente o revigoramento dos debates sobre o Estatuto da Cidade, questionando sua efetividade, a baixa participação popular e sua utilização para legitimação de políticas engendradas por interesses particulares. Nesse contexto, este artigo investiga as Operações Urbanas Consorciadas (OU) enquanto mecanismo de recuperação de mais-valias fundiárias. Partindo de um estudo sobre a OU Faria Lima (São Paulo-SP), discute-se de forma prospectiva a OU Linha Verde (Curitiba-PR), em fase inicial de implantação. As análises possibilitam efetuar constatações ao mesmo tempo complementares e contraditórias. Deve-se reconhecer seu potencial na alavancagem da transformação urbana, repartindo os custos da ação pública. Entretanto, evidencia-se sua limitação na gestão social da valorização da terra, carecendo de mecanismos que assegurem o direcionamento adequado dos recursos.

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Como Citar

Neto, P. N., & Moreira, T. A. (2013). Operação Urbana Consorciada da Linha Verde: limites e oportunidades à luz da gestão social da valorização da terra. Cadernos Metrópole, 15(30), 583–603. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/17502