As faces (in)visíveis da regeneração urbana: rua Riachuelo e a produção de um cenário gentrificado

Autores

  • Andrei Mikhail Zaiatz Crestani Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Palavras-chave:

gentrificação, Rua Riachuelo, regeneração urbana

Resumo

Projetos de recuperação de centros urbanos vêm se apresentando como importante campo de investigação. Existe uma preocupação em interpretar os deslocamentos de significados urbanos e as consequências da silenciosa substituição social e cultural que vêm naturalizando o enobrecimento como estratégia de gestão da imagem da cidade. Neste trabalho, analisa-se o projeto “Novo Centro” de Curitiba focando especificamente as transformações da Rua Riachuelo desde 2009. São exploradas as contribuições de Hamnnet (2003), Smith (2002; 2006), Vargas e Castilho (2009), entre outros teóricos. Em uma paisagem ainda não totalmente transformada, a Riachuelo tem impactos sensíveis, ainda que não totalmente visíveis, de um processo em que a gentrificação é tida como instrumento de política urbana que subsidia sua remodelagem socioespacial, cultural e econômica.

Biografia do Autor

Andrei Mikhail Zaiatz Crestani, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Mestre em Gestão Urbana (PUCPR). Doutorando em Arquitetura e Urbanismo (USP.São Carlos). Arquiteto e Urbanista (PUCPR e Universidad Politécnica de Madrid). Especialista em Paisagismo: Planejamento e Projeto (PUCPR). Docente da Pontifícia Universidade Católica do Paraná em Urbanismo e Paisagismo.

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Publicado

2015-05-29

Como Citar

Crestani, A. M. Z. (2015). As faces (in)visíveis da regeneração urbana: rua Riachuelo e a produção de um cenário gentrificado. Cadernos Metrópole, 17(33), 179–200. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/17834

Edição

Seção

Artigos