Gentrificação da cidade modernista: Brasília

Autores/as

  • William Lauriano UnB - Universidade de Brasília

Palabras clave:

gentrificação, Brasília, mercado imobiliário, capacidade institucional, bolha imobiliária, cidade COM-FUSA, arquitetura panóptica, consumo de automóveis, déficit habitacional

Resumen

Este artigo procura a ocorrência da gentrificação em Brasília. Há críticas em relação aos custos econômicos e sociais, relativo aos efeitos da arquitetura panóptica na sociedade, e, principalmente, o papel e grau de intervenção do Estado presentes na alta carga de regulação urbanística e no monopólio do mercado fundiário, restringindo a oferta habitacional, resultando num padrão de ocupação territorial enquadrada no modelo de cidade COM-FUSA, compactas e difusas no território. A gentrificação generalizada é percebida na afirmação de que Brasília é a cidade do automóvel, observada pela maior proporção de automóveis por habitantes, mas principalmente devido à quantidade de carros para uso na roça, CAR-ROÇAS. Constata-se que o problema do déficit habitacional não é de escassez de solo, é de propriedade.

Biografía del autor/a

William Lauriano, UnB - Universidade de Brasília

Mestre em Arquitetura e Urbanismo (UnB), Bacharel em Economia (UCB)

Publicado

2015-05-29

Cómo citar

Lauriano, W. (2015). Gentrificação da cidade modernista: Brasília. Cadernos Metrópole, 17(33), 155–178. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/19687