Ciclo de vida, estrutura domiciliar e migração no início do século XXI: o caso da Região Metropolitana de São Paulo

Autores

  • Marden Campos UFMG

Palavras-chave:

migração, São Paulo, arranjos domiciliares, idade, censo

Resumo

As migrações internas no Brasil vêm se alterando consideravelmente nas últimas décadas. Atualmente as grandes metrópoles se configuram como as principais áreas de articulação da mobilidade espacial da população no território, haja vista o volume de indivíduos que para elas se dirige e que, ao mesmo tempo, delas parte. O objetivo deste artigo é analisar as características dos imigrantes da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP com base nos dados do Censo Demográfico de 2010. Os resultados mostram uma forte relação entre ciclo de vida, arranjo domiciliar e atributos sociodemográficos dos migrantes. Acredita-se que o avançado nível de urbanização da RMSP tem intensificado a seletividade migratória em relação tanto aos atributos individuais quanto às redes de suporte dos migrantes, configurando seus padrões de formação domiciliar nos locais de destino.

Biografia do Autor

Marden Campos, UFMG

Professor do departamento de sociologia da UFMG

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Publicado

2018-04-16

Como Citar

Campos, M. (2018). Ciclo de vida, estrutura domiciliar e migração no início do século XXI: o caso da Região Metropolitana de São Paulo. Cadernos Metrópole, 20(41), 191–208. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/2236-9996.2018-4109