Ocupações de áreas ambientalmente frágeis em Almirante Tamandaré/PR: o direito à moradia em face da preservação do meio ambiente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4811

Palavras-chave:

ocupação informal, estigma, direito à moradia, direito ao meio ambiente, planejamento urbano e regional

Resumo

Este artigo analisa estigmas ligados à ocupação para moradia, quando esse direito se depara com restrições ambientais, e questiona o paradigma que associa a degradação ambiental à ocupação informal do solo e à pobreza urbana. O estudo que deu origem ao artigo foi conduzido em uma área ambientalmente frágil, disputada e pressionada por ocupação antrópica no município de Almirante Tamandaré, pertencente à Região Metropolitana de Curitiba/PR. Nesse estudo, foi possível identificar situações em que o estigma da informalidade urbana oculta e legitima estruturas de poder, mais inclinadas a atender a demandas de mercado, apropriadas de um discurso ambientalista, do que a garantir o direito igualitário à cidade. 

Biografia do Autor

Débora Luiza Schumacher Furlan, Universidade Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano

Mestranda no Programa de Planejamento Urbano - PPU da Universidade Federal do Paraná - UFPR. Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela UFPR (2013) e especialista em Direito à Cidade e Gestão Urbana pela Universidade Positivo (2015). Vinculada ao Observatório das Metrópoles e ao Grupo de Estudos sobre Dinâmicas Metropolitanas - GEDiMe, vinculado aos programas de pós-graduação em Geografia e Planejamento Urbano da UFPR. Docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da Sociedade Educacional de Santa Catarina - UniSociesc. Consultora de planejamento urbano.

Ana Claudia Stangarlin Fróes, Unisociesc Centro de Estudos em Planejamento e Políticas Urbanas da Universidade Federal do Paraná

Mestre em Planejamento Urbano (2018) e Bacharel em Arquitetura e Urbanismo (2013) pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Direito à Cidade e Gestão Urbana pela Universidade Positivo (2015). Atualmente é Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UniSociesc em Curitiba, atuando também como docente do curso. Integra o Observatório de Conflitos Urbanos de Curitiba, vinculado ao Grupos de Pesquisa Economia Política do Poder em Estudos Organizacionais (EPPEO) e ao Centro de Estudos em Planejamento e Políticas Urbanas e Regionais (CEPPUR) da UFPR. Trabalha como Arquiteta e Urbanista da Concresolo Engenharia, da Ambiens Sociedade Cooperativa e do Estúdio Pólis Arquitetura e Urbanismo, onde desenvolve projetos com enfase às áreas de Desenho Urbano, Paisagismo e Planejamento Urbano e Regional.

Publicado

2020-04-30

Como Citar

Furlan, D. L. S., & Fróes, A. C. S. (2020). Ocupações de áreas ambientalmente frágeis em Almirante Tamandaré/PR: o direito à moradia em face da preservação do meio ambiente. Cadernos Metrópole, 22(48), 579–600. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4811