Lixo, racismo e injustiça ambiental na Região Metropolitana de Belém
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4912Palavras-chave:
Lixão de Marituba, Amazônia urbana, colonialidades, necropoder, ecologia políticaResumo
A lógica da produção e de descarte de resíduos sólidos é expressão das mais perversas e paradoxais da desigual distribuição de poder no capitalismo. Estigmatiza com a ideia de “atraso”, de “indesejáveis”, indivíduos e lugares “descartáveis”, que recebem os resíduos e os riscos a eles associados que a sociedade de consumo produz. Ancorado em pesquisa documental e bibliográfica e em entrevistas abertas com moradores e ativistas envolvidos na luta pela retirada do Lixão de Marituba, como é conhecido o irregular e polêmico aterro da Região Metropolitana de Belém, este artigo focaliza e discute o caso – emblemático como cena colonial na contemporânea Amazônia urbana – a partir dos marcos da ecologia política e das noções de justiça ambiental, colonialidades, racismo e necropoder.Downloads
Publicado
2020-08-26
Como Citar
Steinbrenner, R. M. A., Brito, R. de S., & Castro, E. R. de. (2020). Lixo, racismo e injustiça ambiental na Região Metropolitana de Belém. Cadernos Metrópole, 22(49), 935–961. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4912
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Artigos
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