Os distintos e indistintos meios para viabilizar terminais de uso privativo no Porto de Santos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4914

Palavras-chave:

terras públicas, Porto de Santos, terminais portuários, desenvolvimento urbano, zoneamento

Resumo

No Brasil, o Estado sempre criou condições favoráveis para garantir a participação do setor privado nas transformações do espaço urbano, em especial em obras de infraestrutura de transporte e logística. Neste texto, buscamos discutir as disputas pela terra pública e, também, pelo modelo de gestão portuária, no contexto da expansão econômica nas primeiras décadas do século XXI. Ao delimitarmos o porto de Santos como nosso recorte territorial de análise, buscamos precisar os elementos, atores, agentes e conflitos de interesses presentes nessa disputa, bem como a forma pela qual eles se articulam em diferentes escalas. A abordagem transescalar aqui adotada como estratégica metodológica ancorou-se em relações de contínuas aproximações entre fundamentação teórica e imersão empírica. Nesse debate, a função social da terra pública, com oscilações ao seu papel ambiental e econômico, ganha centralidade.

Biografia do Autor

Fernanda Accioly Moreira, FAUUSP

Pesquisadora de pós-doutorado junto ao Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP financiada pela Fundação Ford. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2005), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2009) e tese de doutorado em Planejamento Urbano e Regional no programa de pós-graduação da FAUUSP com apoio financeiro da FAPESP.

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Publicado

2020-08-26

Como Citar

Moreira, F. A. (2020). Os distintos e indistintos meios para viabilizar terminais de uso privativo no Porto de Santos. Cadernos Metrópole, 22(49), 983–1008. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4914