Doce fel da minero-dependência nas cidades mineiras: Brumadinho e Itabira em perspectiva

Autores

  • Frederico Dornellas Martins Quintão Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais, Programa de Pós-Graduação em Administração. Belo Horizonte, MG/Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6253-759X
  • Armindo dos Santos de Sousa Teodósio Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais, Programa de Pós-Graduação em Administração. Belo Horizonte, MG/Brasil.
  • André Luiz de Freitas Dias Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Psicologia. Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito. Belo Horizonte, MG/ Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2022-5409

Palavras-chave:

Extrativismo, Pós-Desenvolvimento, Minero-Dependência, Brumadinho, Itabira

Resumo

Este artigo analisa Brumadinho e Itabira, problematizando as possibilidades de superação da dependência econômica, social, política e cultural que marca a relação de suas populações com a mineração. A discussão mobiliza estudos críticos advindos do decolonialismo e pós-desenvolvimento para a análise do extrativismo e da minero-dependência, uma relação de dominação que extrapola o campo econômico e atravessa relações políticas, sociais e subjetividades das populações dessas cidades. Trata- se de um estudo no campo da pesquisa qualitativa, marcado pelo envolvimento dos pesquisadores com movimentos locais de resistência e valorização de outras formas de existência nessas cidades, não dependentes da mineração. Nos resultados, são apontadas as mazelas que a atividade mineradora tem trazido para essas cidades, bem como as possibilidades de superação dessa dependência.

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Publicado

2022-05-22

Como Citar

Quintão, F. D. M., dos Santos de Sousa Teodósio, A., & Luiz de Freitas Dias, A. (2022). Doce fel da minero-dependência nas cidades mineiras: Brumadinho e Itabira em perspectiva. Cadernos Metrópole, 24(54), 647–668. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2022-5409