Urbanização e gestão de riscos hidrológicos em São Paulo

Autores

  • Afonso Celso Vanoni de Castro Universidade Presbiteriana Mackenzie, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós- -Graduação em Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, SP/Brasil.
  • Angélica Tanus Benatti Alvim Universidade Presbiteriana Mackenzie, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós- -Graduação em Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, SP/Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2022-5410

Palavras-chave:

São Paulo, urbanização, fundos de vale, planejamento urbano, políticas públicas

Resumo

Este artigo discute os riscos hidrológicos do município de São Paulo como uma construção histórica e social resultante de um planejamento da urbanização que desconsiderou as dinâmicas hidrológicas, não previu espaço para as populações vulneráveis, privilegiou a mobilidade, a expansão e a valorização fundiária. Apoia-se em fontes indiretas (leis, teses e artigos acadêmicos) e discute o Sistema Municipal de Defesa Civil à luz dos marcos vigentes e dos entes responsáveis pela gestão de riscos de desastres naturais. A gestão de riscos é tratada como questão emergencial, subordinada à Secretaria Municipal de Segurança. Com uma estrutura frágil, sem elementos básicos, desdenha seu passivo histórico e ambiental e expõe o afastamento do Estado sob a ação das políticas neoliberais.

Publicado

2022-05-22

Como Citar

de Castro, A. C. V. ., & Tanus Benatti Alvim, A. . (2022). Urbanização e gestão de riscos hidrológicos em São Paulo. Cadernos Metrópole, 24(54), 669–695. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2022-5410