Segregação residencial e emprego nos grandes espaços urbanos brasileiros

Autores

  • Luiz César de Queiroz Ribeiro
  • Juciano Martins Rodrigues
  • Filipe Souza Corrêa

Palavras-chave:

metrópoles, crise social, segregação residencial, mercado de trabalho

Resumo

Nosso sistema urbano conta hoje com 37 grandes aglomerados, onde reside 45% da população (76 milhões de pessoas); e, apesar de seus desequilíbrios, constituem importante ativo para o desenvolvimento nacional. Ao mesmo tempo, a urbanização e o crescimento econômico brasileiro na segunda metade do século XX, além da robustez do sistema urbano, não foram capazes de garantir melhores condições sociais, sobretudo nos grandes espaços urbanos. Partindo da hipótese de que os processos socioespaciais em curso nas metrópoles brasileiras têm enorme importância na compreensão dos mecanismos de exclusão e integração, através dos seus efeitos sobre a estruturação social dos mecanismos de produção/reprodução de desigualdades, procuramos, neste trabalho, entender de que maneira a divisão social do espaço urbano está relacionada às condições de acesso à estrutura de oportunidades no mercado de trabalho. O exercício cujos resultados aqui apresentamos permite uma reflexão teórico-metodológica sobre as hipóteses enunciadas, considerando a grandeza e relevância estatística dos resultados obtidos.

Biografia do Autor

Luiz César de Queiroz Ribeiro

Sociólogo. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Juciano Martins Rodrigues

Cientista Econômico. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Filipe Souza Corrêa

Cientista Social. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

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Como Citar

Ribeiro, L. C. de Q., Rodrigues, J. M., & Corrêa, F. S. (2011). Segregação residencial e emprego nos grandes espaços urbanos brasileiros. Cadernos Metrópole, 12(23). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/5921