Grupos de catadores autônomos na coleta seletiva do município de São Paulo

Autores

  • Marina Pacheco e Silva
  • Helena Ribeiro

Palavras-chave:

políticas públicas, grupos de catadores, sustentabilidade, coleta seletiva, reciclagem

Resumo

Pesquisa na Cidade de São Paulo identificou dificuldades que grupos de catadores autônomos de recicláveis enfrentam para se inserirem no Programa de Coleta Seletiva oficial. A cidade gera diariamente 16 mil toneladas de resíduos,apenas 1% destinados à coleta seletiva. Entretanto, grupos de catadores coletam informalmente sem ser incluídos nas estatísticas. Foram levantados bibliografia, legislação sobre resíduos, grupos atuantes na coleta seletiva; e aplicados formulários em 13 grupos. Dados indicaram organização e gestão dos grupos, dificuldades, gerenciamento e divisão dos recursos, participantes e interesse de participarem da coleta seletiva oficial. Das dificuldades que os grupos apontaram estão: falta de espaço adequado para guardar, separar e enfardar material coletado; falta de recursos para seu desenvolvimento; e falta de apoio do governo.

Biografia do Autor

Marina Pacheco e Silva

Assistente social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestre em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, assistente social da Prefeitura do Município de São Paulo, Secretaria Municipal do Trabalho (São Paulo, Brasil).

Helena Ribeiro

Geógrafa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, livre-docente em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, professora titular da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo do Departamento de Saúde Ambiental (São Paulo, Brasil).

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Como Citar

Silva, M. P. e, & Ribeiro, H. (2011). Grupos de catadores autônomos na coleta seletiva do município de São Paulo. Cadernos Metrópole, (21). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/5966