Cidades inteligentes e inovação: a videovigilância na Segurança Pública de Recife, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5814Palavras-chave:
cidades inteligentes, inovação no setor público, inovação na polícia, videomonitoramento, CiodsResumo
Este trabalho analisa a influência do apoio governamental na implementação da videovigilância, uma das ferramentas utilizáveis em cidades inteligentes, e o efeito desta no desempenho da segurança pública de Recife. De abordagem qualitativa, o locus foi o Centro Integrado (Ciods), que abarca as forças de segurança pública e oferta o serviço de videomonitoramento em Recife. A partir de entrevista com os operadores empregados na videovigilância, os resultados encontrados demonstram que o amparo governamental é essencial, porém, em Recife, ele é entendido como insuficiente ao emprego de inovações na segurança pública, em especial na tecnologia analisada. Ainda assim, conclui-se que a integração entre os órgãos no sistema de videovigilância favorece a expansão e a aplicabilidade do conceito de cidades inteligentes a Recife.
Referências
ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (2018). Cidades inteligentes: oportunidades e desafios para o estímulo ao setor no Brasil: relatório técnico. Brasília. Disponível em: http://inteligencia.abdi.com.br/wp-content/uploads/2017/08/2018-09-11_ABDI_relatorio_5_cidades-inteligentes-oportunidades-e-desafios-para-o-estimulo-ao-setor-no-brasil_WEB.pdf Acesso em: 24 ago 2021.
AGUIAR, M. P.; SANTANA, E. F. (2018). A Polícia Militar na segurança pública do estado democrático de direito brasileiro. Revista de Criminologias e Políticas Criminais. Florianópolis, v. 4, n. 1, pp. 82-97.
ALBINO, V.; BERARDI, U.; DANGELICO, R. M. (2015). Smart cities: definitions, dimensions, performance, and initiatives. Journal of Urban Technology. Londres, v. 22, n. 1, pp. 3-21.
ALEIXO, A. D.; MATOS, A. R.; SILVA, S. A.; OLIVEIRA, N. D. A.; JUNKES, M. B. (2021). As influências da tecnologia na gestão de pessoas: um estudo a partir da implantação do sistema de videomonitoramento de vias públicas no município de Cacoal/RO. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO, 34, pp. 1-15. Anais. Ponta Grossa, UEPG.
ALLEN, D.; KARANASIOS, S. (2011). Critical factors and patterns in the innovation process. Policing: A Journal of Policy and Practice. Oxford, v. 5, n. 1, pp. 87-97.
ALVES, D. A.; SABARÁ, M. T. R. (2015). Disciplinamento e controle: análise de uma rede de monitoramento visual. Revista Tecnologia e Sociedade, v. 11, n. 21, pp. 98-113.
ALVES, F. M. S.; SANTOS, J. E. L. (2018). Análise crítica sobre a segurança pública: reflexões à luz dos direitos humanos e fundamentais. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ANÁLISE CRÍTICA DO DIREITO, 8, pp. 41-54. Anais. Jacarezinho, UENP.
ALVES, M. A.; DIAS, R. C.; SEIXAS, P. C. (2019). Smart Cities no Brasil e em Portugal: o estado da arte. Revista Brasileira de Gestão Urbana. Curitiba, v. 11, pp. 1-15.
ANGELIDOU, M. (2014). Smart city policies: a spatial approach. Cities. Londres, v. 41, pp. S3-S11.
ANGELIDOU, M. (2015). Smart cities: a conjuncture of four forces. Cities, Londres, v. 47, pp. 95-106.
BARDIN, L. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70.
BATISTA, M. M.; FARINIUK, T. M. D.; MELLO, S. C. B. (2016). Smart surveillance em aplicações recentes no Brasil: um estudo de caso nas cidades de Recife e Curitiba. Revista de Gestão e Secretariado. Aracaju, v. 7, n. 2, pp. 104-137.
BLOCH, C.; BUGGE, M. M. (2013). Public sector innovation: from theory to measurement. Structural Change and Economic Dynamics. Amsterdam, v. 27, pp. 133-145.
BORDIN, M.; SILVA, J. P.; MANSKE, K. V.; COSTA, A. C.; CANEPARO, S. C. (2013). O uso do geoprocessamento na segurança pública do estado do Paraná. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 16, pp. 4776-4783. Anais. Foz do Iguaçu, Inpe.
BOTTON, G. Z.; PINHEIRO, L. K. S.; OLIVEIRA, M. C. J.; VASCONCELOS, A. M.; LOPES, J. C. J. (2021). As construções das abordagens conceituais de cidades sustentáveis e inteligentes para superar os desafios dos objetivos do desenvolvimento sustentável. Desafio Online. Campo Grande, v. 9, n. 3, pp. 619-642.
BOUSKELA, M.; CASSEB, M.; BASSI, S.; DE LUCA C.; FACCHINA, M. (2016). Caminho para as smart cities: da gestão tradicional para a cidade inteligente. Washington, BID.
BRADY, H. E. (2019). The challenge of big data and data science. Annual Review of Political Science. San Mateo, v. 22, pp. 297-323.
BRASIL (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988.
CARDOSO, B. V. (2012). The paradox of caught-in-the-act surveillance scenes: dilemmas of police video surveillance in Rio de Janeiro. Surveillance & Society. Chapel Hill, v. 10, n. 1, pp. 51-64.
CARVALHO, H. G.; REIS, D. R.; CAVALCANTE, M. B. (2011). Gestão da inovação. Curitiba, Aymará.
CARVALHO, J. F. S.; ALVES, R. S.; SANTOS, W. C.; DAVID, H. R.; SOUZA, F. S. (2019). Inovações no setor público: relato de experiências. Revista CESUMAR. Maringá, v. 24, n. 1, pp. 197-219.
CAVALCANTE, P.; CUNHA, B. (2017). “É preciso inovar no governo, mas por quê?”. In: CAVALCANTE, P.; CAMÕES, M.; CUNHA, B.; SEVERO, W. (orgs.). Inovação no setor público: teoria, tendências e casos no Brasil. Brasília, Enap-Ipea.
CHEN, H.; CHIANG, R. H. L.; STOREY, V. C. (2012). Business intelligence and analytics: from big data to big impact. MIS Quarterly. Minneapolis, pp. 1165-1188.
CNN BRASIL (2021). Mortes violentas crescem 4% em 2020 e vitimam mais de 50 mil brasileiros. São Paulo, 15 de julho. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mortes-violentas-crescem-4-em-2020-e-vitimam-mais-de-50-mil-brasileiros/ Acesso em: 24 ago 2021.
COSTA, A. T. M. (2017). “A SENASP e as políticas estaduais de segurança”. In: FORUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Atlas da violência 2017. Brasília, Ipea.
COSTA, A. T.; LIMA, R. S. (2014). “Segurança pública”. In: LIMA, R. S.; RATTON, J. L.; AZEVEDO, R. G. (orgs.). Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo, Contexto.
CRESWELL, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre, Artmed/Bookman.
CUNHA, M. A.; PRZEYBILOVICZ, E.; MACAYA, J.; BURGOS, F. (2016). Smart cities: transformação digital de cidades. São Paulo, PGPC.
DEMIRCIOGLU, M. A.; AUDRETSCH, D. B. (2017). Conditions for innovation in public sector organizations. Research Policy. Amsterdam, v. 46, n. 9, pp. 1681-1691.
DIAS, I. M. (2014). “Práticas de inovação em gestão pública”. In: AGUNE, R. et al. (org.). Gestão do conhecimento e inovação no setor público: dá para fazer. São Paulo, Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional.
DIAS, Y. O. R.; SOUZA, G. B. C. (2019). Uso da tecnologia na atividade policial. Biblioteca Digital de Segurança Pública, pp. 1-16. Disponível em: https://www.hindawi.com/journals/scn/2021/9999398/ Acesso em: 13 jun 2023.
» https://www.hindawi.com/journals/scn/2021/9999398/
DJELLAL, F.; GALLOUJ, F.; MILES, I. (2013). Two decades of research on innovation in services: which place for public services? Structural Change and Economic Dynamics. Amsterdam, v. 27, pp. 98-117.
DOBERSTEIN, C.; CHARBONNEAU, É.; MORIN, G.; DESPATIE, S. (2022). Measuring the acceptability of facial recognition-enabled work surveillance cameras in the public and private sector. Public Performance & Management Review. Boston, v. 45, n. 1, pp. 198-227.
FENN, L.; MARKS, J.; CHRISTOFORIDES, K.; COUPAR, F. (2020). Applying research beyond the ivory tower: reflections from police now. Policing: a journal of policy and practice. Oxford, v. 14, n. 1, pp. 135-145.
FERREIRA, D. L. S.; MENELAU, S.; MACEDO, F. G. L. (2019). Programa Educacional de Resistência as Drogas da Polícia Militar do estado de Pernambuco como uma contribuição para o serviço de policiamento comunitário. Revista Brasileira de Estudos de Segurança Pública. Goiânia, v. 12, n. 1, pp. 112-122.
FLICK, U. (2013). Introdução à metodologia de pesquisa: um guia para iniciantes. Porto Alegre, Penso Editora.
FOLHA PE (2020). Projeto quer usar câmeras para reconhecer criminosos e veículos roubados em Pernambuco. FOLHA PE, 18 de setembro. Disponível em: https://www.folhape.com.br/noticias/projeto-quer-usar-cameras-para-reconhecer-criminosos-e-veiculos/155267/ Acesso em: 24 ago 2021.
FOLHA PE (2021). Recife registra em 2020 o menor número de roubos da série histórica, diz SDS. FOLHA PE, 14 de jan. de 2021. Disponível em: https://www.folhape.com.br/noticias/recife-registra-em-2020-o-menor-numero-de-roubos-da-serie-historica/168896/ Acesso em: 24 ago 2021.
FBSP – Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2021). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021. São Paulo, FBSP.
FRANZE, J. J.; MALOA, J. M.; MALOA, T. M. (2022). Como fortalecer a segurança pública em Moçambique com o uso de câmera de vigilância. Revista Brasileira de Segurança Pública. São Paulo, v. 16, n. 2, pp. 32-47.
FREITAS, J. A. (2014). Cidade inteligente Búzios: entre paradigmas e percepções. Tese de doutorado. Rio de Janeiro, Fundação Getulio Vargas.
G1 PE (2021). Mesmo com a pandemia, Pernambuco fecha 2020 com aumento de 8,4% nos assassinatos. G1 PE, 15 de janeiro. Disponível em: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2021/01/15/mesmo-com-a-pandemia-pernambuco-fecha-2020-com-aumento-de-84percent-nos-assassinatos.ghtml Acesso em: 24 ago 2021.
GALLOUJ, F. (2002). Innovation in the service economy. Great Britain, Edward Elgar Publishing.
GAUR, A.; SCOTNEY, B.; PARR, G.; MCCLEAN, S. (2015). Smart city architecture and its applications based on IoT. Procedia Computer Science. Amsterdam, v. 52, pp. 1089-1094.
GIFFINGER, R.; GUDRUN, H. (2010). Smart cities ranking: an effective instrument for the positioning of the cities? ACE: Architecture, City and Environment. Barcelona, v. 4, n. 12, pp. 7-26.
HALVORSEN, T. (2005). “On innovation in the public sector”. In: HALVORSEN, T.; HAUKNES, J.; MILES, I. RØSTE, R. (orgs.). On the differences between public and private sector innovation. Oslo, Nifu Step.
HAMADA, H. H.; NASSIF, L. N. (2018). Perspectivas da segurança pública no contexto de smart cities: desafios e oportunidades para as organizações policiais. Perspectivas em Políticas Públicas, v. 11, n. 22, pp. 189-213.
HAMPAPUR, A.; BROWN, L.; CONNELL, J.; PANKANTI, S.; SENIOR, A.; TIAN, Y. (2003). Smart surveillance: applications, technologies and implications. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFORMATION, COMMUNICATION & SIGNAL PROCESSING, 4. Proceeds. Singapore, ICICS.
HARRISON, C.; DONNELLY, I. A. (2011). A theory of smart cities. In: Annual Meeting of the ISSS, 55. Hull. Proceedings. Hull, International Society for the Systems Sciences. pp. 1-15.
HEEBELS, B.; AALST, I. V. (2020). Surveillance in practice: operators’ collective interpretation of CCTV images. Surveillance & Society. Chapel Hill, v. 18, n. 3, pp. 312-327.
ISIDRO-FILHO, A. (2017). “Inovação no setor público: evidências da gestão pública federal brasileira no período 1999-2014”. In: CAVALCANTE, P.; CAMÕES, M.; CUNHA, B.; SEVERO, W. (orgs.). Inovação no setor público: teoria, tendências e casos no Brasil. Brasília, Enap-Ipea.
JALALI, R.; EL-KHATIB, K.; MCGREGOR, C. (2015). Smart city architecture for community level services through the internet of things. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON INTELLIGENCE IN NEXT GENERATION NETWORKS, 18. Proceeds. Paris, IEEE, pp. 108-113.
KANTER, R. M.; LITOW, S. S. (2009). Informed and interconnected a manifesto for smarter cities. Harvard Business School General Management. Boston, v. 9, n. 141, pp. 1-27.
LARSEN, T. S. (2015). The ambivalent relations between bureaucracy and public innovation: the case of the successful failure of dial police. International Journal of Public Administration. Nova York, v. 38, n. 2, pp. 92-103.
LATOUR, B. (2006). Changer de société: refaire de la sociologie. Paris, La Découverte.
LAUFS, J.; BORRION, H.; BRADFORD, B. (2020). Security and the smart city: a systematic review. Sustainable Cities and Society. Amsterdam, v. 55.
LAZAROIU, G. C.; ROSCIA, M. (2012). Definition methodology for the smart cities model. Energy, v. 47, n. 1, pp. 326-332.
LI, W.; BATTY, M.; GOODCHILD, M. F. (2020). Real-time GIS for smart cities. International Journal of Geographical Information Science. Abingdon, v. 34, n. 2, pp. 311-324.
LIM, C.; KIM, K.-J.; MAGLIO, P. P. (2018). Smart cities with big data: reference models, challenges, and considerations. Cities. Londres, v. 82, pp. 86-99.
LIMA, F. D. S.; MARTINS, J. S.; RODRIGUES, W. S.; ALMEIDA, J. L. (2018). Tecnologia das câmeras de videomonitoramento na segurança pública. Homens do Mato-Revista Científica de Pesquisa em Segurança Pública. Cuiabá, v. 18, n. 1, pp. 43-60.
LIMA, R. S.; BUENO, S.; MINGARDI, G. (2016). Estado, polícias e segurança pública no Brasil. Revista Direito GV. São Paulo, v. 12, pp. 49-85.
LOMBARDI, P.; GIORDANO, S.; FAROUH, H.; YOUSEF, W. (2012). Modelling the smart city performance, innovation. The European Journal of Social Science Research, v. 25, n. 2 pp. 137-149.
MAGRON, A. H. (2020). Sistema de videomonitoramento de segurança urbana: Uma solução para os municípios de pequeno e médio portes. Revista Competitividade e Sustentabilidade. Cascavel, v. 7, n. 2, pp. 387-398.
MARSAL-LLACUNA, M.-L.; COLOMER-LLINÀS, J.; MELÉNDEZ-FRIGOLA, J. (2015). Lessons in urban monitoring taken from sustainable and livable cities to better address the smart cities initiative. Technological Forecasting and Social Change. Nova York, v. 90, pp. 611-622.
MASTROFSKI, S. D.; ROSENBAUM, D. (2011). Receptivity to police innovation: a tale of two cities. Disponível em: https://www.ojp.gov/ncjrs/virtual-library/abstracts/receptivity-police-innovation-tale-two-cities Acesso em: 4 jun 2021.
» https://www.ojp.gov/ncjrs/virtual-library/abstracts/receptivity-police-innovation-tale-two-cities
MATHIAS, J. C. S. (2010). A Polícia Militar e as políticas públicas municipais na prevenção criminal. Revista LEVS. Marília, v. 5, n. 5, pp. 24-36.
MAZZUCATO, M. (2014). O Estado empreendedor: desmascarando o mito do setor público vs. setor privado. São Paulo, Portfolio Penguin.
MEIJER, A. J. (2014). From hero-innovators to distributed heroism: an in-depth analysis of the role of individuals in public sector innovation. Public Management Review. Londres, v. 16, n. 2, pp. 199-216.
MELGAÇO, L. (2012). Estudantes sob controle: a racionalização do espaço escolar através do uso de câmeras de vigilância. O Social em Questão. Rio de Janeiro, v. 15, n. 27, pp. 193-212.
MENDES, R. M.; MISKULIN, R. G. S. (2017). A análise de conteúdo como uma metodologia. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, v. 47, n. 165, pp. 1044-1066.
MENELAU, S.; VIEIRA, A. F. B. R.; FERNANDES, A. S. A. (2016). Inovação em serviço de segurança pública no Brasil: facilitadores e barreiras à inovação nos Postos Comunitários de Segurança do Distrito Federal. Revista Brasileira de Políticas Públicas e Internacionais. João Pessoa, v. 1, n. 1, pp. 24-48.
MORA, L.; BOLICI, R.; DEAKIN, M. (2017). The first two decades of smart-city research: a bibliometric analysis. Journal of Urban Technology. Abingdon, v. 24, n. 1, pp. 3-27.
MORABITO, M. S. (2008). The adoption of police innovation: the role of the political environment. Policing: an International Journal of Police Strategies & Management. Bradford, v. 31, n. 3, pp. 466-484.
MOREIRA, D. A.; QUEIROZ, A. C. S. (2007). Inovação organizacional e tecnológica. São Paulo, Thomson.
MOZETIC, V. A.; BARBIERO, D. R. (2022). Surveillance e a teoria da ponderação: o conflito entre direito a privacidade e segurança pública no Brasil. Revista Argumentum-Argumentum Journal of Law. Marília, v. 23, n. 1, pp. 223-243.
MULGAN, G. (2007). Ready or not? Taking innovation in the public sector seriously. Londres, Nesta.
MULGAN, G.; ALBURY, D. (2003). Innovation in the public sector. Londres, Prime Minister’s Strategy Unit.
NAM, T.; PARDO, T. A. (2011). Smart city as urban innovation: Focusing on management, policy, and context. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON THEORY AND PRACTICE OF ELECTRONIC GOVERNANCE, 5. Proceedings. Tallinn, Icegov, pp. 185-194.
NASCIMENTO, D. E.; TEIXEIRA, M. A. N. (2016). Segurança pública e desenvolvimento local: experiências do Brasil, Colômbia e Japão. Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento. Curitiba, v. 5, n. 3, pp. 365-385.
NEIROTTI, P.; DE MARCO, A.; CAGLIANO, A. C.; MANGANO, G.; SCORRANO, F. (2014). Current trends in smart city initiatives: some stylised facts. Cities. London, v. 38, pp. 25-36.
OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2005). Manual de Oslo. Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Finep. Disponível em: http://www.finep.gov.br/images/a-finep/biblioteca/manual_de_oslo.pdf Acesso em: 15 ago 2021.
» http://www.finep.gov.br/images/a-finep/biblioteca/manual_de_oslo.pdf
OLIVA, D. C. (2015). Olhares humanos: o exercício do olhar nos sistemas de videomonitoramento urbano. Áskesis. São Carlos, v. 4, n. 1, pp. 191-205.
ONU – Organização das Nações Unidas (1948). Declaração universal dos Direitos Humanos. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos Aceso em: 30 ago 2021.
» https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
ONU – Organização das Nações Unidas (2015). Sobre o nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil (ODS). Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs Aceso em: 30 ago 2021.
» https://brasil.un.org/pt-br/sdgs
OSBORNE, S. P.; BROWN, L. (2013). Handbook of innovation in public services. Cheltenham, Elgar.
PEDRO, R. M. L. R.; BONAMIGO, I. S.; MELGAÇO, L. (2017). Videomonitoramento e seus efeitos na cidade: cartografia de redes sociotécnicas em diferentes espaços urbanos. Revista Eco-Pós. Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, pp. 93-110.
PINTO, W. H. A.; FRANÇA JÚNIOR, A. A.; SOUZA, K. O.; SOUZA, L. H. A.; OLIVEIRA FILHO, R. C.; MORAES, V. A. V. (2021). O uso das geotecnologias como ferramenta para análise da violência no entorno de uma escola pública no bairro do Japiim, Manaus–AM. Revista de Educação Ciência e Tecnologia do IFAM. Manaus, v. 15, n. 1, pp. 13-25.
POTTS, J.; KASTELLE, T. (2010). Public sector innovation research: what’s next? Innovation: Management, Policy & Practice. Cambridge, v. 12, n. 2, pp. 122-137.
PRISLAN, K.; LOBNIKAR, B. (2019). Modern trends in policing: public perceptions of the preferred policing model in Slovenia. Revija Za Kriminalistiko In Kriminologijo/Ljubljana. Ljubljana, v. 70, n. 5, pp. 483-500.
RANDOL, B. M. (2014). Modelling the influence of organisational structure on crime analysis technology innovations in municipal police departments. International Journal of Police Science & Management. Londres, v. 16, n. 1, pp. 52-64.
RATHORE, M. M.; AHMAD, A.; PAUL, A.; RHO, S. (2016). Urban planning and building smart cities based on the internet of things using big data analytics. Computer Networks. Amsterdam, v. 101, pp. 63-80.
REDDY, A. G.; SURESH, D.; PHANEENDRA, K.; SHIN, J. S.; ODELU, V. (2018). Provably secure pseudo-identity based device authentication for smart cities environment. Sustainable Cities and Society. Amsterdam, 41, pp. 878-885.
REIS, D. R. (2008). Gestão da inovação tecnológica. Barueri, Manole.
REIS, C.; ALMEIDA, E.; DA SILVA, F.; DOURADO, F. (2021). Relatório sobre o uso de tecnologias de reconhecimento facial e câmeras de vigilância pela administração pública no Brasil. Brasília, Laboratórios de Políticas Públicas e Internet.
REN, S.; LI, J.; TU, T. I.; PENG, Y.; JIANG, J. (2021). Towards efficient video detection object super-resolution with deep fusion network for public safety. Security and Communication Networks. Londres, v. 2021, pp. 1-14.
RICHARDSON, R. J. (2011). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo, Atlas.
ROESCH, S. M. A. (1999). Projetos de estágio e de pesquisa em Administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudo de caso. São Paulo, Atlas.
ROLIM, M. (2007). Caminhos para a inovação em segurança pública no Brasil. Revista Brasileira de Segurança Pública. São Paulo, v. 1, n. 1, pp. 32-47.
SANTOS FILHO, J. V.; COÊLHO, A. V. S. (2018). Cidades inteligentes: desafios e tecnologias. Revista de Tecnologia da Informação e Comunicação. Funchal, v. 8, n. 2, pp. 69-76.
SANTOS, F. J. S.; SANO, H. (2016). Inovação no setor público: um olhar sobre os estudos brasileiros. Revista Interface. Botucatu, v. 13, n. 2, pp. 33-48.
SCHUMPETER, J. A. (1961). Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro, Fundo de Cultura.
SCHUMPETER, J. A. (1997). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo, Nova Cultural.
SEARS, G. J.; BABA, V. V. (2011). Toward a multistage, multilevel theory of innovation. Canadian Journal of Administrative Sciences. Montreal, v. 28, n. 4, pp. 357-372.
SEIXAS, L. P.; BORDIGNON, I. M. (2020). Campinas, cidade inteligente: do fetichismo à pós-política do espaço urbano. Boletim Campineiro de Geografia. Campinas, v. 10. n. 2, pp. 447-460.
SILVA, E. P.; LAUDARES, S.; LIBÓRIO, M. P.; EKEL, M. P. (2018). Criminality spatial dynamic in Manaus city, AM. HOLOS. Natal, v. 34, n. 1, pp. 259-270.
SMITH, G. J. D. (2004). Behind the screens: examining constructions of deviance and informal practices among CCTV control room operators in the UK. Surveillance & Society. Chapel Hill, v. 2, n. 2/3, pp. 376-395.
STRATIGEA, A.; PAPADOPOULOU, C.-A.; PANAGIOTOPOULOU, M. (2015). Tools and technologies for planning the development of smart cities. Journal of Urban Technology. Abingdon, v. 22, n. 2, pp. 43-62.
TALARI, S.; SHAFIE-KHAH, M.; SIANO, P.; LOIA, V.; TOMMASETTI, A.; CATALÃO, J.P.S. (2017). A review of smart cities based on the internet of things concept. Energies. Basileia, v. 10, n. 4, pp. 1-23.
TIGRE, P. B. (2006). Gestão da inovação: a economia tecnológica do Brasil. Rio de Janeiro, Elsevier.
TÕNURIST, P.; KATTEL, R.; LEMBER, V. (2017). “Discovering innovation labs in the public sector”. In: CAVALCANTE, P.; CAMÕES, M.; CUNHA, B.; SEVERO, W. (orgs.). Inovação no setor público: teoria, tendências e casos no Brasil. Brasília, Enap-Ipea.
TOPPETA, D. (2010). The smart city vision: how innovation and ICT can build smart, “livable”, sustainable cities. The Innovation Knowledge Foundation, v. 5, pp. 1-9.
TORRES NETO, A. P.; PATRÍCIO, E. (2022). Imagem-síntese e legitimação das câmeras de vigilância inteligentes como política governamental no território cearense. Fronteiras – estudos midiáticos, v. 24, n. 3, pp. 85-97.
TRIVINOS, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Atlas.
UNODC – United Nations Office in Drugs and Crime (2021). UNODC integra comissão em visita ao Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS) de Pernambuco, 26 de julho. Disponível em: https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/frontpage/2021/07/prevencao-com-base-em-evidencias_-unodc-e-spvd-visitam-ciods-de-pernambuco.html Acesso em: 18 abr 2023.
VAN HEEK, J.; AMING, K.; ZIEFLE, M. (2016). “How fear of crime affects needs for privacy & safety”: Acceptance of surveillance technologies in smart cities. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SMART CITIES AND GREEN ICT SYSTEMS (SMARTGREENS), 5. Roma, Ieee, pp. 1-12.
VRIES, H.; BEKKERS, V.; TUMMERS, L. (2016). Innovation in the public sector: a systematic review and future research agenda. Public Administration, Londres, v. 94, n. 1, pp. 146-166.
WASHBURN, D. et al. (2009). Helping CIOs understand “smart city” initiatives. Growth, v. 17, n. 2, pp. 1-17.
WEISS, A. (1997). The communication of innovation in American policing. Policing: An International Journal of Police Strategies & Management. Bradford, v. 20, n. 2, pp. 292-310.
WEISS, M. C. (2019). Cidades inteligentes: uma visão sobre a agenda de pesquisas em tecnologia da informação. Revista Brasileira de Gestão e Inovação. Caxias do Sul, v. 6, n. 3, pp. 162-187.
WEISS, M. C.; BERNARDES, R. C.; CONSONI, F. L. (2015). Cidades inteligentes como nova prática para o gerenciamento dos serviços e infraestruturas urbanos: a experiência da cidade de Porto Alegre. Urbe. Curitiba, v. 7, n. 3, pp. 310-324.
WEISS, M. C.; BERNARDES, R. C.; CONSONI, F. L. (2017). Cidades inteligentes: casos e perspectivas para as cidades brasileiras. Revista Tecnológica da Fatec Americana. Americana, v. 5, n. 1, pp. 1-13.
WEST, D. M.; BERNSTEIN, D. (2017). Benefits and best practices of safe city innovation. Washington, Center for Technology Innovation at Brookings.
ZANELLA, A.; BUI, N.; CASTELLANI, A.; VANGELISTA, L.; ZORZI, M. (2014). Internet of things for smart cities. IEEE Internet of Things Journal. Piscataway, v. 1, n. 1, pp. 22-32.
ZANELLA, L. C. H. (2011). Metodologia da pesquisa. Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina.
ZHANG, K.; NI, J.; YANG, K.; LIANG, X.; REN, J.; SHEN, X. S. (2017). Security and privacy in smart city applications: challenges and solutions. IEEE Communications Magazine. Piscataway, v. 55, n. 1, pp. 122-129.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Dannielly Leandro de Sousa Ferreira, Sueli Menelau de Novaes, Francisco Guilherme Lima Macedo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A revista não tem condições de pagar direitos autorais nem de distribuir separatas.
O Instrumento Particular de Autorização e Cessão de Direitos Autorais, datado e assinado pelo(s) autor(es), deve ser transferido no passo 4 da submissão (Transferência de Documentos Suplementares). Em caso de dúvida consulte o Manual de Submissão pelo Autor.
O conteúdo do texto é de responsabilidade do(s) autor(es).