Subjetivação e riscos psicossociais da uberização do trabalho nas dinâmicas territoriais

Autores

  • Ronaldo Gomes-Souza Universidade Federal do Amazonas, Faculdade de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Manaus, AM/Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4349-2688
  • Marcelo Cláudio Tramontano Universidade de São Paulo, Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. São Carlos, SP/Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0044-4432

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-5907

Palavras-chave:

precarização e uberização do trabalho, saúde mental, território urbano, subjetivação, riscos psicossociais

Resumo

Diante das mudanças econômicas, políticas e tecnológicas do mundo do trabalho no território urbano, enfrentamos hoje novas informalidades que precarizam as relações e condições de trabalho de forma global. O objetivo deste ensaio é tecer reflexões críticas sobre os processos de novas subjetivações e riscos psicossociais da uberização do trabalho e seus impactos nas dinâmicas territoriais, destacando as empresas-plataforma que oferecem serviços de táxi e entrega, fazendo um panorama que desloca do cenário internacional para o nacional. Os trabalhadores uberizados enfrentam situações singulares de violências das empresas-plataforma e urbana, agravando os riscos psicossociais, a dignidade, a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores. As práticas, gestão e contradições dessas empresas denotam a privação do direito à cidade e a captura da subjetividade dos trabalhadores.

Referências

ABÍLIO, L. C. (2019). Uberização: do empreendedorismo para o autogerenciamento subordinado. Psicoperspectivas, v. 18, n. 3, pp. 41-51.

______ (2020). Uberização: a era do trabalhador just-in-time? Estudos avançados, v. 34, pp. 111-126.

______ (2021). Uberização e juventude periférica: desigualdades, autogerenciamento e novas formas de controle do trabalho. Novos estudos CEBRAP, v. 39, pp. 579-597.

AITA, E. B.; FACCI, M. G. D. (2011). Subjetividade: uma análise pautada na Psicologia histórico-cultural. Psicologia em revista, v. 17, n. 1, pp. 32-47.

ALVES, G. (2011a). Trabalho, subjetividade e capitalismo manipulatório: o novo metabolismo social do trabalho e a precarização do homem que trabalha. Estudos do Trabalho, n. 8, pp. 1-31.

______ (2011b). “Trabalho flexível, vida reduzida e precarização do homem-que-trabalha: perspectivas do capitalismo global no século XXI”. In: VIZZACCARO-AMARAL, A. L., MOTA, D. P.; ALVES, G. (orgs.). Trabalho e saúde: a precarização do trabalho e a saúde do trabalhador no século XXI. São Paulo, LTR.

ANDRÉ, R. G.; SILVA, R. O. da; NASCIMENTO, R. P. (2019). “Precário não é, mas eu acho que é escravo”: análise do trabalho dos motoristas da Uber sob o enfoque da precarização. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, v. 18, n. 1, pp. 7-34.

ANTUNES, R. (2018). O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo, Boitempo.

______ (2020). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo, Boitempo.

AREOSA, J. (2020). Uberização do trabalho: o determinismo do algoritmo. Proteção ao trabalhador, v. e9, pp. 1-6.

BARREIRA, T. H. de C. (2021). Aspectos psicossociais do trabalho para a saúde do trabalhador em empresas-plataforma. Revista Ciências do Trabalho, v. 20, pp. 1-11.

BARREIRA, T. H. de C.; NOGUEIRA, L. S. M. (2022). “O trabalho do entregador ciclista em tempos de pandemia: pistas para compreender a saúde mental do trabalhador uberizado/plataformizado”. In: ANDRADE, C. de J. (org.). Saúde mental e trabalho no tempo de pandemia da COVID-19. São Paulo, Gênio Criador.

BOURDIEU, P. (1998). Contrafogos, tática para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro, Zahar.

BRASIL (2003). Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 10.803, de 11 de dezembro. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.803.htm. Acesso em: 15 jan 2023.

______ (2017a). Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 13.429, de 31 de março. Reforma Trabalhista, Brasília. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13429.htm. Acesso em: 15 jan 2023.

______ (2017b). Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 13.467, de 14 de julho. Reforma Trabalhista, Brasília. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm. Acesso em: 15 jan 2023.

______ (2019). Presidência da República. Casa Civil. Emenda Constitucional n. 103, de 12 de novembro, Brasília. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc103.htm. Acesso em: 15 jan 2023.

BRAZ, M. V. et al. (2020). Turkerização e gestão algorítmica do trabalho em plataformas de microtarefas. Conversas em Psicologia, v. 1, n. 1, pp. 1-15.

BRAZ, M. V.; SILVA, G. E. da (2020). Entrevista com Vincent de Gaulejac. Psicologia em Estudo, v. 25, pp. 1-10. Disponível em: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.48212. Acesso em: 31 jan 2023.

CARDOSO, A. C. M. (2022). “Empresas-plataforma e seus tempos laborais incertos, controlados, intensos, insuficientes, longos, não pagos e heterônomos”. In: DAL ROSSO, S.; CARDOSO, A. C. M.; CALVETE, C. da S.; KREIN, J. D. (orgs.). O futuro é a redução da jornada de trabalho. Porto Alegre, Cirkula.

CARDOSO, A. C. M.; PARADELA, V. C.; GOLIATT, L.; SILVA A. C. E. P.; SIQUEIRA, R. de A. (2022). A pandemia da covid-19 e o agravamento da precariedade do trabalho dos motoristas em empresas-plataforma de transporte individual em uma cidade brasileira de médio porte. Revista da ABET, v. 21, n. 1, pp. 33-51.

CARLOS, A. F. A. (2014). O poder do corpo no espaço público: o urbano como privação e o direito à cidade. GEOUSP Espaço e Tempo (on-line), v. 18, n. 3, pp. 472-486.

CARVALHO, R. S. de C. (2022). Uberização e/ou bolha da servidão: uma verificação através dos moto-entregadores no espaço metropolitano de Belém-RMB. PEGADA-A Revista da Geografia do Trabalho, v. 23, n. 1, pp. 83-112.

CERVO, A. l.; BERVIAN, P. A. (2002). Metodologia científica. São Paulo, Prentice.

CHAGAS, D. (2015). Riscos psicossociais no trabalho: causas e consequências. Revista INFAD de Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology, v. 2, n. 1, pp. 439-446.

CHELOTTI, M. (2010). Reterritorialização e identidade territorial. Sociedade e Natureza, v. 22, n. 1. pp. 165-180.

DEJOURS, C. (2018). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo, Cortez-Oboré.

DIAS, M. F. G. (2022). “O que será, que será?” Precarização, uberização e o futuro do trabalho. Boletim de Conjuntura (BOCA), v. 12, n. 35, pp. 77-86.

DIAS, P. K.; FERNANDES, N. da C. M.; SILVA, I. da (2022). Uberização: a relação entre inovação tecnológica e precarização do trabalho em charges. Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo, v. 7, pp. 56-92.

FERRAZ, D. (2019). Sequestro da subjetividade: revisitar o conceito e apreender o real. REAd – Revista Eletrônica de Administração. Porto Alegre, v. 25, pp. 238-268.

FRANCO, D. S.; FERRAZ, D. L. da S. (2019). Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cadernos Ebape BR, v. 17, pp. 844-856.

FRANCO, T., DRUCK, G.; SELIGMANN-SILVA, E. (2010). As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Saúde Ocupacional, v. 35, n. 122, pp. 229-248.

GALHARDO, P. B. (2020). Subjetividade e saúde mental nos modelos flexíveis de trabalho. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 10, pp. 83786-83797.

GALVÃO, A.; CASTRO, B.; KREIN, J. D.; TEIXEIRA, M. O. (2019). Reforma trabalhista: precarização do trabalho e os desafios para o sindicalismo. Caderno CRH, v. 32, pp. 253-270.

GARCIA, I. S. (2019). As novas tecnologias no capitalismo global: impactos da “uberização” no território urbano. Revista de Direito da Cidade, v. 11, n. 2, pp. 712-740.

GAULEJAC, V. (2007). Gestão como doença social. São Paulo, Ideias e Letras.

______ (2021). “A NGP: a nova gestão paradoxal”. In: BENDASSOLLI, P. F.; SOBOLL, L. A. P. (orgs.). Clínicas do trabalho. Belo Horizonte, Artesã.

GAULEJAC, V.; BRAZ, M. V.; SILVA, G. E. da (2020). Por que o mundo do trabalho se torna paradoxal? Consequências para as pessoas, instituições e à política. Psicologia em Estudo, v. 25, n. e48212, pp. 1-10. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/48212/751375150763. Acesso em: 31 jan 2023.

GILLESPIE, T. (2018). A relevância dos algoritmos. Revista Parágrafo. São Paulo, v. 6, n. 1, pp. 95-121.

GÓES, G.; FIRMINO, A.; MARTINS, F. (2021). A Gig economy no Brasil: uma abordagem inicial para o setor de transporte. Carta de conjuntura n. 53, nota de conjuntura 5. IPEA. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/211216_nota_5_gig_economy_brasil.pdf. Acesso em: 15 jan 2023.

GOULART, D. M. (2013). Autonomia, saúde mental e subjetividade no contexto assistencial brasileiro. Revista Guillermo de Ockham, v. 11, n. 1, pp. 21-33.

HARVEY, D. (2014). Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. São Paulo, Martins Fontes.

LANGLEY, P.; LEYSHON, A. (2017). Platform capitalism: the intermediation and capitalization of digital economic circulation. Finance and Society, v. 3, n. 1, pp. 11-31.

LINHARES, A. R. P.; SIQUEIRA, M. V. S. (2014). Vivências depressivas e relações de trabalho: uma análise sob a ótica da psicodinâmica do trabalho e da sociologia clínica. Cadernos Ebape BR, v. 12, pp. 719-740.

MASSON, L. P.; CHRISTO, C. de S. (2021). Gerenciamento, consumo e (des)valor do trabalho por aplicativos: implicações à saúde de entregadores. Revista Rosa, v. 4, n. 1, pp. 1-9.

MENDONÇA AZEVEDO, I. de; OLIVEIRA, H. C. de (2022). Relações de poder e dominação nas plataformas: reflexão crítica sobre a trama da uberização. Administração de Empresas em Revista, v. 3, n. 29, pp. 40-59.

MITJÁNS MARTÍNEZ, A. (2005). “A teoria da subjetividade do González Rey: uma expressão do paradigma da complexidade na Psicologia”. In: REY, F. G. (org.). Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia. São Paulo, Pioneira Thomson Learning.

MONTEIRO, J. K. et al. (2022). “Os sentidos do trabalho em tempos de capitalismo neoliberal: como fica a saúde mental do trabalhador?”. In: CARVALHO-FREITAS, M. N. de et al. (orgs.). Psicologia organizacional e do trabalho: perspectivas teórico-práticas. São Paulo, Vetor.

MOREIRA, A. B. (2021). Está nascendo um novo líder: uberização do trabalho e mobilidade urbana no brasil. Boletim de Conjuntura (BOCA), v. 8, n. 22, pp. 127-140.

MOTTA JÚNIOR, P. R. M. da (2019). Uberização como exemplo da precarização do trabalho e do espaço urbano. In: XVI SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA-XVI SIMPURB. Anais. Vitória, UFES, pp. 1902-1918.

NASCIMENTO, B. M. F. do; MUNIZ, H. P. (2019). Mobilização subjetiva: do sofrimento ao viver criativo no trabalho. ECOS-Estudos Contemporâneos da Subjetividade, v. 9, n. 1, pp. 40-52.

NASCIMENTO, V. A. do; BORGES, S. M. (2022). A precarização do trabalho e a saúde mental dos trabalhadores por aplicativo. Disciplinarum Scientia| Ciências Humanas, v. 23, n. 1, pp. 133-157.

OITAVEN, J. C. C.; CARELLI, R. D. L.; CASAGRANDE, C. L. (2018). Empresas de transporte, plataformas digitais e a relação de emprego: um estudo do trabalho subordinado sob aplicativos. Brasília, Ministério Público do Trabalho.

OIT – Organização Internacional do Trabalho (2006). Recomendação de Relações de Trabalho (nº 198 – R198). Disponível em: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:55:0::NO::P55_TYPE,P55_LANG,P55_DOCUMENT,P55_NODE:REC,es,R198,%2FDocument. Acesso em: 15 jan 2023.

______ (2018). International Labour Organization: digital labour platforms and the future of work: towards decent work in the online world. Geneva, International Labour Office. Disponível em: https://www.ilo.org/global/publications/books/WCMS_645337/lang--en/index.htm. Acesso em: 15 jan 2023.

PEREIRA, A. C. L.; SOUZA, H. A.; LUCCA, S. R. de; IGUTI, A. M. (2020). Fatores de riscos psicossociais no trabalho: limitações para uma abordagem integral da saúde mental relacionada ao trabalho. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 45, n. e18, pp. 1-9. Disponível em: https://www.scielo. br/j/rbso/a/Yj4VrBQcQ3tgQgHcnnGkC6F/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 31 jan 2023.

RAUBER, A. O.; BITENCOURT, R. G.; GALLON, S.; PAULI, J. (2022). Proposição de uma agenda de pesquisa sobre uberização do trabalho e economia GIG. Gestão & Planejamento-G&P, v. 23, n. 1, pp. 109-124.

REY, F. G. (2002). Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. São Paulo, Pioneira Thomsom Learning.

______ (2007). As categorias de sentido, sentido pessoal e sentido subjetivo: sua evolução e diferenciação na teoria histórico-cultural. Psicologia da Educação, v. 24, n. 1, pp. 155-179.

ROCHA, R.; PISTOLATO, L.; DINIZ, E. P. H. (2021). Precarização do trabalho travestida de modernidade: uma análise da tarefa de entregadores de mercadorias. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, v. 21, n. 4, pp. 1681-1689.

RODRIGUES, C. M. L., FAIAD, C.; FACAS, E. P. (2020). Fatores de risco e riscos psicossociais no trabalho: definição e implicações. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 36, pp. 1-9.

ROLNIK, R. (2019). Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo, Boitempo.

SALVAGNI, J.; VALENTINA, V. T. D.; COLOMBY, R. K. (2022). “Quem não é simpático acaba sendo punido”: o trabalho emocional no contexto da uberização. Revista trabalho, política e sociedade. Nova Iguaçu, RJ, v. 7, n. 12, pp. 1-20.

SATO L. (2017). “Diferentes faces do trabalho no contexto urbano”. In: COUTINHO, M. C.; BERNARDO, M. H.; SATO, L. (orgs.). Psicologia social do trabalho. Petrópolis, Vozes.

SCORSOLINI-COMIN, F. (2012). Missão, visão e valores como marcas do discurso nas organizações de trabalho. Psico, v. 43, n. 3, pp. 325-333.

SECCO, A. C.; KOVALESKI, D. F. (2022). Do empreendedor de si mesmo à medicalização da performance: reflexões sobre a flexibilização no mundo do trabalho. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, pp. 1911-1918.

SEIXAS, L. P.; BORDIGNON, I. M. (2022). O ideário de smart city como elemento do capitalismo neoliberal: razão subjetiva e tecnificação do território. In: XVII SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA URBANA. Anais, pp. 1-15.

SILVA RESENDE, C. A. da; MATA, J. F. da; PAIVA CASTRO, A. R. de (2015). A cidadania do sujeito na gramática do mundo do trabalho. Revista Espaço Livre, v. 10, n. 20, pp. 79-89.

SILVA, J. A. da; NETO, G. H. (2021). A crise estrutural do capital e a proletarização do trabalho. Revista Desenvolvimento & Civilização, v. 2, n, 2, pp. 58-73.

SILVA, T. J. A.; PACHECO, T. P. (2017). As consequências psicossociais do desemprego. Ciência Amazônida, v. 1, n. 2, pp. 1-12.

SIQUEIRA, M. M. M.; GOMIDE JÚNIOR, S. (2014). “Vínculos do indivíduo com o trabalho e com a organização”. In: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre, Artmed.

SLEE, T. (2019). Uberização: a nova onda do trabalho precarizado. São Paulo, Elefante.

SOUZA MORAES, R. B. de; OLIVEIRA, M. A. G. de; ACCORSI, A. (2019). Uberização do trabalho: a percepção dos motoristas de transporte particular por aplicativo. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, v. 6, n. 3, pp. 647-681.

THOMAZ JÚNIOR, A. (2019). Novos territórios da degradação sistêmica do trabalho em tempos de desproteção total e inclusão marginal institucionalizada. Terra Livre, v. 1, pp. 197-240.

UCHÔA-DE-OLIVEIRA, F. M. (2020). Saúde do trabalhador e o aprofundamento da uberização do trabalho em tempos de pandemia. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 45, n. e22, pp. 1-8.

VIANA BRAZ, M. (2019). Paradoxos do trabalho: as faces da insegurança, da performance e da competição. Curitiba, Appris.

VIAPIANA, V. N.; GOMES, R. M.; ALBUQUERQUE, G. S. C. D. (2018). Adoecimento psíquico na sociedade contemporânea: notas conceituais da teoria da determinação social do processo saúde-doença. Saúde em debate, v. 42, pp. 175-186.

Publicado

2023-12-11

Como Citar

Gomes-Souza, R. ., & Tramontano, M. C. (2023). Subjetivação e riscos psicossociais da uberização do trabalho nas dinâmicas territoriais. Cadernos Metrópole, 26(59), 143–167. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-5907