O urbano como antinação: para entender a crise das metrópoles brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-5914

Palavras-chave:

projeto nacional, dependência, reforma urbana, crise urbana

Resumo

Como retomar um projeto de desenvolvimento que contemple a reforma urbana e o direito à cidade? Buscamos esboçar um marco teórico-analítico compatível com essa possibilidade, entendendo que as cidades brasileiras podem funcionar como vetores da reconstrução da nação, após o período recente de sucessivas crises, com destaque para a crise urbana. Propomos adotar horizontes amplos de investigação dos “problemas urbanos”, sustentando que eles devem ser considerados à luz da forma histórica contemporânea da dependência e das circunstâncias abertas com o golpe de 2016, que impôs uma inflexão ultraliberal ao País. Defendemos, por fim, que, após esse golpe, o “caráter antinacional do urbano” foi radicalizado e que sua compreensão pode se beneficiar do resgate do debate sobre a urbanização dependente.

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Publicado

2023-12-11

Como Citar

Ribeiro, L. C. de Q. ., Matela, I. P., & Diniz, N. (2023). O urbano como antinação: para entender a crise das metrópoles brasileiras. Cadernos Metrópole, 26(59), 309–331. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-5914