Os hábitos culturais e sua relação com a hipertensão no Quilombo Cruzeirinho de cima em Natividade- RJ

Paulo Vitor de souza Pinto; Danielle Peres Vieira da Silva

doi:10.23925/2318-5023.2021.n5.e35959

Autores

Paulo Vitor de souza Pinto Universidade de São Paulo http://orcid.org/0000-0002-6515-0961
Danielle Peres Vieira da Silva Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.23925/2318-5023.2021.n5.e35959

Palavras-chave:

Quilombo, Saúde, Hipertensão

Resumo

O presente artigo tem como objetivo buscar esclarecer a relação entre a hipertensão e os hábitos culturais da comunidade remanescente quilombola, Cruzeirinho de Cima. Para isso, inicialmente faremos um breve apanhado da história do lugar, a fim de identificar o espaço que será problematizado, em seguida, a relação dos hábitos culturais e a sua propensão a hipertensão, e o processo de cura e concepção de saúde.

Biografia do Autor

Paulo Vitor de souza Pinto, Universidade de São Paulo

Pós-Graduando em Educação pela Universidade de São Paulo; Licenciando no curso Interdisciplinar em Educação no Campo, pela Universidade Federal Fluminense.

Danielle Peres Vieira da Silva, Universidade Federal Fluminense

Licenciada em Educação do Campo pela Universidade Federal Fluminense

Referências

ARAÚJO, Elisa Cotta, Nathalia KLEIN, e Elaine Cantarino O'DWYER. “Quilombo do Cruzeirinho: terra de santo e caxambu como diacríticos de uma comunidade evangélica.” In: O fazer Antropológico e o Reconhecimento de direitos constitucionais: o caso das terras de quilombo no Estado do Rio de Janeiro, por Eliane CAntarino O'DWYER, 273-300. E-Papers, 2012.

BATISTELLA, Carlos. O território e o processo saúde-doença. Fiocruz, 2014.

Constituição da Organização Mundial da Saúde, OMS. 1946. http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude-omswho.html (acesso em 14 de novembro de 2017).

CRUZ, Isabel Cristina Fonceca. “Identidade negra e saúde.” Seminário Nacional: A comunidade afro-brasileira e a epidemia de HIV AIDS. Rio de Janeiro, 1997. 13-4.

CRUZ, Isabel Cristina Fonseca, e Roberta LIMA. “Etinia Negra: Um estudo sobre a Hipertensão arterial essencial (HAE) e os fatores de risco cardiovasculares.” Revista Enfermagem UERJ 7 (1999): 35-44.

CRUZ, Isabel Cristina Fonseca, Vanessa SOBRAL, e Adriana de Araujo PENA. “Histórias de esquecimento brasileiro: Considerações sobre os fatores de risco da Hipertensão Arterial em Negros.” Revista Baiana de Enfermagem 11 (1998): 75-85.

JUNIOR, Luis Salvador de Miranda Sá. “Desconstruindo a definição de saúde.” Jornal do Conselho Federal de Medicina, setembro de 2004: 15-16.

MAGALÃES, Sonia Maria, e Elias NAZARENO. “Doenças das crianças goianas no século XIX.” VARIA HISTORIA, 2013: 491-511.

MARTINO, Marcelo Salim. abril de 2009. http://www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/sistema/wp-content/uploads/2010/12/14_faz_sao-jose.pdf (acesso em 13 de novembro de 2017).

PALMARES, Fundação Cultural. Comunidades Remanescentes de Quilombos (CRQ’s). 02 de outubro de 2017. http://www.palmares.gov.br/comunidades-remanescentes-de-quilombos-crqs (acesso em 19 de novembro de 2017).

SCARANO, Julita. “Algumas Considerações sobre o alimento do homem de cor no século XVIII.” Revista de História, julho de 1991, 123-124 ed.: 71-79.

SEGRE, Marco, e Flávio Carvalho FERRAZ. “O conceito de saúde.” Rev. Saúde Pública 31 (1997).

SOUZA, Marcos Antônio. “dissertação de mestrado.” A influência da fé no processo de saúde-doença sob a percepção de lideres religiosos cristãos. Goiania, 2009.

STIPP, Marluci Andrade Conceição, Joséte Luzia LEITE, Natália Machado da CUNHA, Luana Santos de ASSIS, Michel Pires de ANDRADE, e Ricardo Duarte SIMÕES. “O consumo de Alcool e as doenças cardiovasculares: uma análise sob o olhar da enfermagem.” Esc Anna Nery Rev Enferm, 11 de dezembro de 2007: 581-585.