Religião e Política: análise dos possíveis intercâmbios e atravessamentos entre esferas supostamente antagônicas

Autores

  • Bruna Suruagy do Amaral Dantas Doutora em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, membro da Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP) e professora do curso de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo – SP, Brasil. Endereço eletrônico: brunasuruagy@gmail.com.

Palavras-chave:

Religião, Política

Resumo

Desde sua origem, a modernidade prenunciava a privatização do sagrado, a descentralização da religião, a secularização da cultura, o fim da tradição e do monopólio da fé, a liberdade de culto e o relativismo ético. O colapso da religião oficial tornou o Estado uma instituição secular, laica e plural, garantindo, assim, a diversidade simbólica e a liberdade de culto. A hegemonia religiosa e a universalidade moral foram fortemente contestadas em nome da laicidade estatal. Acreditava-se que, para preservar a democracia, seria imprescindível evitar o intercâmbio entre religião e política, mantendo ambos os fenômenos enraizados em seus territórios tradicionais. Contudo, nas sociedades contemporâneas, verifica-se o processo inverso: a religião e a política realizam constantes deslocamentos, que lhes permitem atravessar fronteiras permeáveis e ocupar territorialidades móveis. O breve ensaio discute as formas de articulação entre os campos religiosos e político, os desdobramentos do ingresso da religião na vida pública e, mais especificamente, as consequências para a democracia da presença dos evangélicos nas instituições políticas.

Biografia do Autor

Bruna Suruagy do Amaral Dantas, Doutora em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, membro da Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP) e professora do curso de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo – SP, Brasil. Endereço eletrônico: brunasuruagy@gmail.com.

Professora do curso de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo – SP.

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Seção

Dossiê