A organização piramidal das Assembleias de Deus na cidade de São Paulo
Autores
Maxwell Pinheiro Fajardo
Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Membro do Grupo de Pesquisas do Protestantismo e Pentecostalimo (GEPP – PUC/SP) e do Grupo Religião e Periferia na América Latina (REPAL – Umesp). Também é membro da Rede Latino-americana de Estudos Pentecostais (RELEP – Núcleo Brasil) e da Rede de Estudos Assembeianos (REA).
Palavras-chave:
Assembleias de Deus, Ministérios
Resumo
Neste texto lançamos uma reflexão a respeito da estrutura administrativa piramidal assumida pelos diferentes ministérios assembleianos nas grandes metrópoles brasileiras. Partimos do pressuposto de que o crescimento das Assembleias de Deus no país foi possível graças ao desenvolvimento de um fenômeno que denominamos de “esgarçamento institucional”, ou seja, a capacidade adaptativa desenvolvida pela denominação de dividir-se em vários ministérios independentes e ao mesmo tempo preservar características litúrgicas e comportamentais comuns. Neste modelo os ministérios se transformam em redes de igrejas comandadas por um pastor presidente em torno de uma igreja-sede e que mantêm sua base nas chamadas congregações, normalmente localizadas nas regiões de periferia. Em nosso texto descreveremos tal processo a partir de observação realizada na Região Metropolitana de São Paulo.