O cinema como interrogação: percepções sobre o corpo no filme Rosso come il cielo
Palavras-chave:
Merleau-Ponty, Cinema, Percepção, CorpoResumo
Ao considerar a multiplicidade de significações provocada pela abertura perceptiva motivada pela projeção do fazer ver da obra cinematográfica, articulada a provocação interrogativa do ritmo imagético, proponho algumas percepções sobre a noção de corpo em Merleau-Ponty a partir de um diálogo com o filme Rosso come il cielo. Segundo o filósofo francês, a experiência estética tem seus fundamentos na percepção do ser no mundo vivido e na construção dos sentidos que articulam corpo-mundo-outrem-cultura. Nessa relação, a percepção não se constitui como verdade, mas com um lugar de experiência entre os possíveis. Rosso come il cielo convida o espectador a uma experiência perceptiva intensa que nos convoca a “reaprender a ver o mundo”, embaralhando noções, conceitos e cores, em que a atitude perceptiva do corpo revela a experiência da unidade e da recursividade dos sentidos que se projetam permanentemente no mundo e na vida.Downloads
Publicado
2015-04-14
Como Citar
Dias, J. C. N. de S. e N. (2015). O cinema como interrogação: percepções sobre o corpo no filme Rosso come il cielo. PARALAXE, 3(1), 32–43. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/paralaxe/article/view/19565
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Seção
Artigos
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Cedo à revista Paralaxe os direitos autorais de publicação de meu artigo e consultarei o editor científico da revista caso queira republicá-lo depois em livro.