Ernst e o acéfalo
Abstract
Max Ernst foi um transgressor em um espaço que se abre para a transgressão. Para Breton, ele era o "mais magnífico cérebro assombrado" do mundo das artes. A figura do acéfalo em alguns quadros de Ernst encontra correspondência no trabalho do pensador Georges Bataille, um autor que também dedica parte de seu tempo para pensar a questão. Um exemplo disso é a sua revista Acéphale, lançada na década de 30 do século passado. Sua capa de estréia traz a ilustração desse personagem, um homem sem cabeça, com suas vísceras expostas, com uma caveira no sexo e um coração em uma mão e um punhal em outra. Traz uma matéria sobre Nietzsche e os fascistas. Não é à toa que o nome de Marx Ernst é sempre associado ao Surrealismo e também àqueles que o abandonaram, a exemplo de Georges Bataille.
PALAVRAS-CHAVE: Max Ernst; surrealismo; acéfalo; fragmentação; Georges Bataille
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Cedo à revista Paralaxe os direitos autorais de publicação de meu artigo e consultarei o editor científico da revista caso queira republicá-lo depois em livro.