Christopher Isherwood through Paul Veyne
Weimar life and elegiac writing
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-9215.2021v8n1A3Keywords:
Christopher Isherwood, Christopher and His Kind, The Berlin Stories, Poema Elegíaco, Paul Veyne.Abstract
This essay intends to touch a relational hypothesis between two heterogeneous elements: the work of Christopher Isherwood and the elegiac poem. To this end, we will take two works by Isherwood – “Christopher and His Kind” (1976) and “The Berlin Stories” (1945) – and Paul Veyne's peculiar interpretation of the elegiac way of writing. What he will defend, then, is that when building the character of Sally Bowles, Isherwood detaches the extra-textual being (Jean Ross), just as he does with himself when he writes about himself. As a route to such an interpretation, this text is divided into three parts: the first will make a biographical retake of Christopher Isherwood, the second a presentation of the two aforementioned personifications, and the third an explanation based on the elegiac character, as seen by Paul Veyne .
References
AQUINO, J. G. A escrita como modo de vida: conexões e desdobramentos educacionais. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 37, n. 3, 2011, p. 641-656.
CARDOSO, Z. A. “A representação da mulher na poesia Latina”. In: FUNARI, P. P. A.; FEITOSA, L. C.; SILVA, G. J. (org.). Amor, desejo e poder na Antiguidade: relações de gênero e representações do feminino. Campinas: Unicamp, 2003, p. 261-285.
CAUDWELL, S. "Reply to Berlin". In: New Statesman, London, UK, 03/10/1986.
CROFT, A. "Forward to the 1930s: The Literary Politics of Anamnesis". In: SHAW, C.; CHASE, M. The Imagined Past: History and Nostalgia. Manchester: MUP, 1989.
CORAZZA, Sandra Mara. Artistagens: filosofia da diferença e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
CULLEN, Tom. The Man Who Was Norris: The life of Gerald Hamilton. New York: Daedalus, 2014.
DAMASCENO, V. “Sobre a ideia de dramatização em Gilles Deleuze”. Revista Dois pontos, v. 08, nº 02, p. 157-184, 2011.
_____. “Dramatização e personagem conceitual em Gilles Deleuze”. In: CARVALHO, M.; FORNAZARI, S.K.; HADDOCK-LOBO, R. (Org.). Filosofias da diferença. Coleção XVI Encontro ANPOF, pp. 39-50, 2015.
DELEUZE, G. Cinema 2: a imagem-tempo. Trad Eloisa de Araújo Ribeiro. São Paulo: Brasiliense, 2005.
_____. ; GUATTARI, F. Qu’est-ce que la philosophie ? Paris : Minuit, 1991.
_____. O que é a filosofia?. Trad. de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Munõz. São Paulo: Ed. 34, 2010.
FIRCHOW, P. E. Strange Meetings: Anglo-German Literary Encounters from 1910 to 1960. Washington, D.C.: Catholic University of America Press, 2008.
FOLHA DE S. PAULO. “Gilles Deleuze se pergunta o que é a Filosofia”. In: Banco de Dados Folha. 22/12/1990. Disponível em: https://cutt.ly/ZjZ9hHK
FOUCAULT, M. “L’arrière-fable”. In: _________. Dits et Écrits I. Paris: Gallimard, pp. 506-513, 1994a.
_____. “Theatrum philosophicum”. In: _____. Dits et Écrits II. Paris : Gallimard, pp. 75-99, 1994b.
_____. O que é um autor? In: _____. Ditos & escritos III: Estética: literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001, p. 264-298.
_____. Ordem do Discurso. Aula inaugural no Collège de France em 1971. Ciberfil, Trad. de Edmundo Cordeiro, 2002. Disponível em: https://cutt.ly/ujZ9PIb
_____. A escrita de si. In: _____. Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004, (Ditos & escritos V). p. 144-162.
_____. História da loucura na Idade clássica. 8. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
_____. “Por trás da Fábula”. Ditos e Escritos - Estética: literatura e pintura, música e cinema. Org. Manoel B. Motta, trad. Inês A. D. Barbosa. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária, 2009.
_____. Conversa com Michel Foucault. In: _____. Repensar a política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010, (Ditos & escritos VI). p. 289-347.
GOMES JR. G. S. Borges, disfarce de autor. São Paulo: Educ, 1991.
GROSSMAN, L. "All-Time 100 Novels: The Berlin Stories". Time, 06/01/2010. Acesso em: 23/01/2021. Disponível em: https://cutt.ly/LjZ2aF7.
ISHERWOOD, Christopher. The Berlin Stories. London: Hogarth Press, 1960.
_____. Christopher and his kind. Los Angeles: Sylvester & Orphanos, 1976.
KLOSSOWSKI, P. Nietzsche y el círculo vicioso. Trad. Roxada Páez; Buenos Aires: Editorial Altamira, 1995.
LEBRUN, G. O avesso da dialética. Hegel à Luz de Nietzsche. Trad. de Renato Janine Ribeiro, São Paulo, Cia. das Letras, 1988.
MARTINS, P. O jogo elegíaco: frontieras entre a cultura intellectual e a ficção poética. Nutius Antiquus, Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p. 137-172, 2015.
MILLER, P. A. The “puella”: accept no substitutions! In: THORSEN, T. S. (Org.). The Cambridge companion to Latin love elegy. Cambridge: CPU, 2013, p. 166-179.
MOSS, H. "Christopher Isherwood: Man and Work". The New York Times, 03/07/1979. Acessado em 23/01/2021. Disponível em: https://cutt.ly/gjZ2NX9
MUÑOZ, Y. G. G. Escolher a montanha: Os curiosos percursos de Paul Veyne. São Paulo: Editora Humanitas, 2005.
_____. NIETZSCHE: a fábula ocidental e os cenários filosóficos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.
_____. “Nietzsche, Foucault e Veyne: pensadores relacionais”. In: Isócrates e Nietzsche: uma relação perigosa?. São Paulo: Ed. Paulus, 2019.
NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
PARKER, Peter. Isherwood; A Life. London: Picador, 2005.
PEREIRA, M. A. A heteronomia: metamorfose retórico-poéticas. Ethos e Pathos nas Ficções do Interlúdio. Tese (Doutorado) apresentada ao Programa de Pós-graduação em Literatura Portuguesa, do Departamento de Letras Clássicas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2014.
ONFRAY, Michel. A potência de existir: manifesto hedonista. Lisboa: Campo da comunicação, 2009.
SILVA, G. R. Resenha: MUÑOZ, Y. G. G. Isócrates e Nietzsche: uma relação perigosa?. São Paulo: Paulus Editora, 2019, 211p. Estudos Nietzsche, Espírito Santo, v. 10, n. 2, p. 154-158, jul./dez., 2019a.
SCANDOLARA, A. A experiência do ser intenso na poesia moderna e a busca pela vida autêntica. Revista Desenredo, v. 16, n. 1, 2020.
SHARROCK, A. The “poeta-amator”, “nequitia” and “recusatio”. In: THORSEN, T. S. (Org.). The Cambridge companion to Latin love elegy. Cambridge: CPU, 2013, p. 151-165.
STEVENS, W. “Adagia”. In SCULLY, James (org.) Modern poetics. New York: McGraw Hill, 1965
VEYNE, P. A elegia erótica romana. O amor, a poesia e o Ocidente. Trad. de Milton do Nascimento e Maria das Graças de Souza Nascimento. São Paulo, Brasiliense, 1985.
_____. Foucault, o pensamento, a pessoa. Lisboa: Texto & Grafia, 2009.
_____. L'élégie érotique romaine : l'amour, la poésie et l'Occident. Paris: Points, 1983.
_____. Mon Musée Imaginaire. Paris : A. Michel. (Col.) A. M. Partenariat. 2012.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Cedo à revista Paralaxe os direitos autorais de publicação de meu artigo e consultarei o editor científico da revista caso queira republicá-lo depois em livro.