Percepção ecológica: atualização perceptiva e a relação cantor-partitura

Autores

  • Lucila Tragtengerg Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -PUCSP

Palavras-chave:

Percepção ecológica, Canto, Processos de criação, Partitura

Resumo

Traremos neste artigo a atualização no campo da percepção pela proposição da percepção ecológica, conceituada por James Gibson (1966, 1979). Contrariando a noção de que nossa percepção possui inputs e outputs, em noção alheia ao “centro”, Gibson acredita que a percepção dos animais e seres humanos se dá de forma direta, percepção direta, sem necessidade de construções. O autor não afirma que tal processo se dê conscientemente, alertando que ao usar o termo “aware” não está se referindo a um processo de consciência no sentido estrito. Essa capacidade de captar a informação consiste, para Gibson, em um estado de “sintonia”, a fim de que aí seja possível haver ressonância com as propriedades objeto, com seus affordances, invariantes e variantes, pick-up, mutualidade, estado de atenção, que serão aqui discutidos junto a aspectos dos processos de criação da interpretação de cantores, extraídos de trechos de suas entrevistas para nossa tese na PUC-SP.

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Publicado

2018-12-06

Como Citar

Tragtengerg, L. (2018). Percepção ecológica: atualização perceptiva e a relação cantor-partitura. PARALAXE, 5, 189–198. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/paralaxe/article/view/40554

Edição

Seção

Artigos