Fetichismos visuais: o desempenho orgânico do consumo
Resumen
Como um sintoma emblemático da sociedade contemporânea (Cavenacci, 2008), o fetichismo visual não pode ser omitido, pelo contrário, é parte importante das relações sociais e do consumo, tendo como ponto central as manifestações de comunicação das marcas, produtos, serviços e experiências. Por isto, o presente artigo busca apresentar os fundamentos teóricos do fetichismo contemporâneo a partir dos autores Canevacci (2005, 2008, 2009), Perniola (2005) e Fontenelle (2003), e materializar estas relações retóricas por meio de um caminho metodológico que inclue a observação etnográfica e a observação participante em um centro de consumo popular da cidade de São Paulo (SP) – Brasil, que está localizado na Rua Vinte Cinco de Março. Com mais de dois mil estabelecimentos comerciais, e o dobro de comerciantes ambulantes, a Rua Vinte Cinco de Março se converteu em um símbolo para o consumo da cidade. A relação entre o fetichismo visual e a retórica está na evidência que a multiplicidade de representações do objeto de desejo (fetichismo) se manifesta nas relações de consumo que podem ser narradas de modo exaustivo, descritivo e que têm interpretação a partir do dialogismo, do desejo e da alienação. Com enfoque etnográfico a partir dos supostos de Ribeiro (2003) e Geertz (1989) fomos capazes de identificar como estas relações fetichistas visuais se constróem e como o visual aparece como responsável da produção dos sentidos líquidos, construídos no intercâmbio e na concorrência do indivíduo e do coletivo.Descargas
Cómo citar
Meneghel, A., Ayer, G., Gomes, S., & Milanez, S. (2011). Fetichismos visuais: o desempenho orgânico do consumo. Pensamento &Amp; Realidade, 25(2). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/7235
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Artigos
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