Política de saneamento básico no Brasil versus Agenda 2030
DOI:
https://doi.org/10.23925/1982-4807.2020i27p19-32Palavras-chave:
gestão da água, saneamento básico, Agenda 2030, políticas públicasResumo
Partindo do pressuposto de que a escassez de água e a contaminação aprofundam situações de extrema pobreza, o presente artigo tem por objetivo avaliar a atual situação de disponibilidade e gestão da água e saneamento no Brasil, de forma a constatar se a crescente desigualdade de renda e a polarização social, reforçadas por políticas neoliberais e tensões sociais associadas a incertezas, ameaçam a sustentabilidade econômica e social prevista no modelo de desenvolvimento proposto pela Agenda 2030. Foi utilizada uma metodologia indutiva, com base em investigações básicas estratégicas, de natureza descritiva, a partir de pesquisas bibliográficas e documentais. Através da análise de indicadores e fatos, o trabalho conclui o quão incipiente se encontra a política de saneamento básico no Brasil, sendo extremamente improvável que as metas estabelecidas pela Agenda 2030 se concretizem.