O pleno emprego na perspectiva da modernização reflexiva

Autores

  • Maria do Carmo Cataldi Muterle

DOI:

https://doi.org/10.23925/1982-4807.2008i3p%25p

Resumo

O pleno emprego foi o esteio para a segurança social na PrimeiraModernidade. As políticas keynesianas implementadas a partir dacrise de 1929 caminharam em direção à composição de um Estadonacionalsocial. O próprio sucesso do capitalismo industrial provocamudanças. O desenvolvimento tecnológico, a crescente riqueza e aqueda do muro de Berlim impulsionam a sociedade industrial parauma nova época. O Estado reconhece-se incapaz de continuar adesenvolver o papel de piloto da economia a serviço da manutençãodo equilíbrio social e passa a liderança para a grande empresa.As metamorfoses no mundo do trabalho e seus impactos nasociedade contemporânea permitem anunciar o fim do plenoemprego no sentido clássico. De um lado acirram-se os riscos e asincertezas, mas de outro, abrem-se oportunidades para libertar otrabalho da tirania do emprego. As chamadas práticasempreendedoras, entretanto, podem manifestar-se tanto no sentidode possibilidade de desenvolvimento das capacidades humanas,como também no sentido de endurecer a exploração do capitalsobre o trabalho.

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Como Citar

Muterle, M. do C. C. (2013). O pleno emprego na perspectiva da modernização reflexiva. Ponto-e-Vírgula, (3). https://doi.org/10.23925/1982-4807.2008i3p%p

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Editorial