Brasileiros que retornam, os desafios de recomeçar em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.23925/1982-4807.2015i18p%25pPalabras clave:
Imigração, Retorno, Brasileiros, São Paulo, Contradições urbanasResumen
A crise econômica internacional de 2008 abalou a saúde financeira de países ricos que antes pareciam imunes a questões como desemprego, baixas remunerações e precariedade. Bem como no Estado de bem-estar social. Por sua pujança e estabilidade, essas nações também atraíram durante anos, imigrantes, inclusive brasileiros. Principalmente a partir da década de 1980, eles viram na saída do Brasil a única chance de ascensão numa época de hiperinflação e perspectivas socioeconômicas desfavoráveis. Tal lógica se inverteu com a crise que atingiu no final dos anos 2000 países europeus, Estados Unidos e Japão, enquanto o Brasil experimentava, pela primeira vez em muito tempo, taxas de pleno emprego, melhora na renda e crescimento da capacidade de consumo. Um contingente grande de pessoas, estimado em cerca de 400 mil brasileiros, resolveu voltar entre os anos de 2008 e 2012 (Ministério das Relações Exteriores). O número é expressivo e inédito. Nunca tantos emigrados regressaram em um mesmo período. Mas para os retornados qualificados, com carreira construída ou em construção lá fora, apesar das oportunidades aqui, o choque cultural foi inevitável, assim como a sensação de não mais pertencer totalmente ao local de onde partiram.
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