REFLEXÕES SOBRE ASPECTOS SOCIAIS E BIOLÓGICOS EM NARRATIVAS OCIDENTAIS SOBRE “ANOREXIA” E “OBESIDADE

Autores/as

  • LUCAS FARIAS Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Mariana Pinheiro Aguiar Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Marcelle Jacinto da Silva Universidade Federal do Ceará

Resumen

Este trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre los imaginarios occidentales sobre la "anorexia" y la "obesidad", a partir del supuesto de que ambas categorías que componen el vocabulario médico son construcciones sociales que asocian aspectos culturales y biológicos, por lo tanto, tienen una historia atravesada por narrativas que involucran cuestiones más allá del debate sobre la salud, como la cultura y la religión. Para llegar a este argumento, dialogamos con dos ejemplos de cómo estos imaginarios sociales reafirman la existencia de un patrón estético corporal particular: las circunstancias de la muerte de dos cantantes estadounidenses Karen Carpenter y Cass Elliot, quienes tenían la misma edad cuando fallecieron, y sus diferentes tratamientos por la cobertura mediática. Sin embargo, lo que serían dos opuestos corporales se muestran concatenados por el hilo de los estereotipos y los prejuicios.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

LUCAS FARIAS, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e bolsista FUNCAP no projeto Rastros da memória em narrativas literárias: Grafando recordações na literatura africana e brasileira

Mariana Pinheiro Aguiar, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Bacharela em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e graduanda em Educação Física pela mesma Universidade

Marcelle Jacinto da Silva, Universidade Federal do Ceará

Bacharela em Ciências Sociais (2012), Mestra em Sociologia (2015), Doutora em Sociologia (2019) e pós-doutorado em Psicologia (2021), ambos pela mesma instituição, a Universidade Federal do Ceará. É coordenadora adjunta do Núcleo de Pesquisas sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade (NUSS-UFC) e pesquisadora vinculada ao Grupo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Intervenções em Psicologia Social Crítica(PARALAXE-UFC)

Citas

ABREU, Cristiano Nabuco de; Filho, Raphael Cangelli (2004), “Anorexia nervosa e bulimia nervosa: abordagem cognitivo-construtivista de psicoterapia”, Archives of Clinical Psychiatry, 31(4), p. 177-183. Consultado a 30.03.2022 em https://www.scielo.br/j/rpc/a/9FVpRS69MRbwMq89H74V6sK/abstract/?lang=pt.

ABREU, Nézio; Baldanza, Renata (2010), “Reflexões sobre as influências da indústria cultural na difusão de valores estéticos: a TV aberta brasileira e a padronização da beleza”. Mediaciones Sociales, 7, p. 91-110. Consultado a 30.03.2022 em https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:8Tdm1bc-T_8J:https://revistas.ucm.es/index.php/MESO/article/download/MESO1010220091A/21139&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br.

ANJOS, Luiz Antonio dos; Veiga, Gloria Valeria da; Castro, Inês Rugani Ribeiro de (1998), “Distribuição dos valores do índice de massa corporal da população brasileira até 25 anos”. Panam Salud Publica, 3, p. 164-173. Consultado a 30.03.2022 em https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29396.

ARRUDA, Agnes de Sousa (2021), O peso e a mídia: as faces da gordofobia. São Paulo: Alameda.

BARROS, Ana Paula Oliveira (2018), “A garota Pin-Up: objetificação e sexualização da mulher na contemporaneidade”. In: VII Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, III Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade, III Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade, 2018, Rio Grande/RS: Editora da FURG. Consultado a 30.03.2022 em https://7seminario.furg.br/images/arquivo/335.pdf.

BELO, Renato dos Santos (2018), Filosofia: história e dilemas. São Paulo: FTD.

BRAY, George; Greenway, Frank (1999), “Current and potential drugs for treatment of obesity”. Endocrine Reviews, 20(6), p. 805-875. Consultado a 30.03.2022 em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/1060562

BRITO, Ariane; et al. (2015), “Saúde e estética do corpo feminino Paradoxo estabelecido e disseminado pela mídia”. In: Atas do 4º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa e do 6º Simpósio Internacional de Educação e Comunicação. Sergipe: Universidade Tiradentes (UNIT), p. 459-464. Consultado a 21.12.2022 em https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2015/article/view/106#:~:text=O%20corpo%20midi%C3%A1tico%2C%20eminentemente%20feminino,se%20alcan%C3%A7ar%20tal%20corpo%20distanciam%2D.

CUNHA, Antônio Geraldo (2007), Dicionário etimológico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexikon.

CHAMPAGNE, Patrick (1998), A visão mediática. In: BOURDIEU, Pierre. (1998). A miséria do mundo. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, p. 64-65.

PUCRS (2021), “Da capa de revista às telas de celular: de que forma as mídias sociais impactam a relação das mulheres com a sua aparência?”.Consultado a 30.03.2022 em https://www.pucrs.br/blog/pressao-estetica-redes-sociais/.

FERREIRA, Jaqueline (1994), O corpo sígnico. In: Alves, Paulo Cesar e Minayo, Maria Cecília de Souza (org.). (1994). Saúde e Doença: Um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. 101-112.

FLANDRIN, Jean; MONTANARI, Massimo (1998), História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade.

FOXCROFT, Louise (2013), A tirania das dietas: dois mil anos de luta contra o peso. São Paulo: Três Estrelas.

GAMA, Beatriz Klimeck Gouvêa (2020), “Anorexia? Não, olha o seu tamanho: anorexia nervosa atípica em mulheres gordas”. P. 1-115. Dissertação de Mestrado em Saúde Coletiva - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

GILAMAN, Sander (2010), Fat: a cultural history of obesity. Cambridge: UK Malden, MA, USA.

GUIMARÃES, Adriana; Simas, Joseane (2020), “Ballet Clássico e Transtornos Alimentares”, Revista da Educação Física, 13(2) , p. 119-126. Consultado a 21.12.2022 em https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:opLTKq50R8IJ:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/download/3709/2550/0&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br.

HERNÁNDEZ, Ana María Fernández (2015), “Historia de la anorexia nerviosa”, MoleQla, 20, p. 15-17. Consultado a 21.12.2022 em https://www.upo.es/cms1/export/sites/upo/moleqla/documentos/Numero20/Destacado-2.pdf.

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa (2020), Lute como uma gorda. Rio de Janeiro: Casa Philos.

THE GUARDIAN (1999), “No one's getting fat except Mama Cass”. Consultado a 30.03.2022, em https://www.theguardian.com/world/1999/jul/26/gender.uk1.

PAIM, Marina Bastos; Kovaleski, Douglas Francisco (2020), “Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia”, Saúde e Sociedade, 29, p. 1-12. Consultado a 21.12.2022, em https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pBvf5Zc6vtkMSHytzLKxYJH/?lang=pt.

PEGAS, Belmiro Pereira (1903), “Os inconvenientes do espartilho”. p. 1-96, Dissertação de Mestrado apresentada na Escola Médica Cirúrgica do Porto, Universidade do Porto, Porto, Portugal.

Consultado a 22.12.2022, em https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/61985/3/114_9_EMC_I_01_P.pdf

PIMENTEL, Fernanda Freire de Carvalho (2013), Anorexia: um sintoma contemporâneo. p.1-143. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Clínica em Psicanálise) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

PLATÃO (1980), Hípias Maior. Pará: UFPA.

RANHEL, André Silva (2018), “História do corpo na idade média: representações, símbolos e cultura popular”, Revista Veredas da História, 11(1), p. 10-31. Consultado a 21.12.2022 em https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/47892.

REPETTO, Giuseppe (1998), Histórico da obesidade. In: Halpern, Alfredo; et al. (org.). (1998), Obesidade. São Paulo: Lemos, p. 3-13.

ROMANELI, Geraldo (2006), “O significado da alimentação na família: uma visão antropológica”, Medicina, 39(3), p. 333-339. Consultado a 21.12.2022 em https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/388.

SANT´ANNA, Denise Bernuzzi de (2016), Gordos, magros e obesos: uma história do peso no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade.

SILVA, Cristina Maria da (2005), As Narrativas Invisíveis da Cultura no Romance de Rachel de Queiroz. In: XII Congresso Brasileiro de Sociologia, Belo Horizonte. Anais FAFICH/UFMG: p. 1-19. Consultado a 21.12.2022 em https://silo.tips/download/as-narrativas-invisiveis-da-cultura-no-romance-de-rachel-de-queiroz-cristina-mar.

SILVA, Marcelle Jacinto da; et al. (2021), “Entre o riso e o risco: uma reflexão sobre ter um corpo gorde durante a pandemia de Covid-19”. Revista Mais que Amélias, 8, p. 41-49. Consultado a 21.12.2022 em https://rstmaisqueamelias.wixsite.com/maisqueamelias/2021.

SILVA, Marcelle Jacinto da; LIMA, Aluisio Ferreira de (2021), Quando a pandemia intensifica o que há de pior em nós: notas sobre cultura da dieta, gordofobia e Covid-19, in: ALVES, Cecília . Pescatore; et al. (Orgs.). (2021) Identidade, Metamorfose e Emancipação diante da Covid-19. São Paulo: Editora Amavisse.

SOARES, Maria Valdiza Rogério (2009), “Santidade, jejum e anorexia na História”, Revista Eletrônica História em Reflexão, 2(3), p. 1-11. Consultado a 21.12.2022, em https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao/article/view/272/0.

SOUZA, Maria Oliveira de; et al (2014), “O Corpo na Idade Média: entre representações e sexualidade” , in: IV Congresso Sergipano de História e IV Encontro Estadual de História da ANPUH: p. 1-11. Consultado a 21.12.2022, em http://www.encontrp.o2014.se.anpuh.org/resources/anais/37/1408115356_ARQUIVO_OCorponaIdadeMediaentrerepresentacoesesexualidade.pdf.

Publicado

2024-08-21

Cómo citar

FARIAS, L., Pinheiro Aguiar, M., & Jacinto da Silva, M. . (2024). REFLEXÕES SOBRE ASPECTOS SOCIAIS E BIOLÓGICOS EM NARRATIVAS OCIDENTAIS SOBRE “ANOREXIA” E “OBESIDADE. Ponto-E-Vírgula, 1(33). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/pontoevirgula/article/view/61116