Povos indígenas, identidade e sobrevivência de culturas ancestrais no Brasil contemporâneo

Mirella Martins Justi; Gustavo Rocha de Moraes

doi:10.23925/1982-4807.2022i31e59119

Auteurs-es

Mirella Martins Justi Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Gustavo Rocha de Moraes Pontifícia Universidade Católica de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-4644-9925

DOI :

https://doi.org/10.23925/1982-4807.2022i31e59119

Mots-clés :

Identidade, Povos indígenas, Coronavírus, Xavante, Krenak

Résumé

A pandemia de Coronavírus se apresentou como um fator de desvelo da vulnerabilidade social, política e ambiental vivida pelos povos originários. Este artigo tem como objetivo compreender as possibilidades emancipatórias dos povos indígenas durante o período pandêmico de COVID-19, através da apreensão das relações entre políticas de identidade e identidades políticas presentes nesse cenário. Sendo assim, se oportunizaram as falas de algumas importantes lideranças indígenas, uma vez que podem nos apresentar estratégias das quais têm se logrado para superar as dificuldades da pandemia. Diante disso, fora possível inferir que as políticas de identidade produzidas por esses grupos, apesar de seu encapsulamento, possibilitaram a manutenção de suas tradições enquanto ferramentas de resistência às mazelas pandêmicas.

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