Entre-Espaços | In-Between Spaces
DOI:
https://doi.org/10.23925/1982-4807.2020i27p151-160Palavras-chave:
fotografia, tempo-espaço, geografia urbana, cidadeResumo
As cidades nos existem como camadas diversas, complexas, sobrepostas, entre objetos, artefatos e a indelével passagem do tempo. Mas que tempo? Onde e como sentimos o nosso tempo?
Num mundo em que sua vocação informática e informacional produz e destrói, permanentemente, espaços e barreiras, a cidade reflete um tempo descompassado. O tempo sentido, o tempo ditado e o tempo marcado não se correspondem entre si, apesar de convergirem em encontros individuais de ações concretas e factuais/reais. Esse desalinho de tempos ocorre sobre um espaço físico já construído e habitado, portanto, é inevitável que se reflita também na paisagem urbana, na forma de assimetrias e distorções.
Os registros deste ensaio pretendem revelar, ou omitir, os vestígios, ou evidências, dessas assimetrias; como rachaduras no tecido urbano, onde tempo e objeto ora se encontram, ora se perdem; expondo entre-espaços simbólicos dessa distorção de tempo-espaço, apontando a dissímil produção e consumo dos territórios na cidade. Ao mesmo tempo, desejar que haja sempre espaço para abrigar novas configurações, menos distorcidas.
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