A Transição Demográfica e Longevidade das Tábuas de Mortalidade na Previdência Complementar
DOI:
https://doi.org/10.23925/2446-9513.2015v2i2p136-186Palavras-chave:
Previdência Complementar, Transição Demográfica.Resumo
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de utilizar uma tábua de mortalidade/sobrevivência adequada às características dos participantes de um plano de previdência complementar, a fim de garantir que o participante possa usufruir de seu descanso na aposentadoria com o conforto que possuía enquanto era ativo no mercado de trabalho. Nesse sentido, faz-se necessário analisar os principais aspectos conceituais que norteiam a previdência complementar no Brasil, especificamente as Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC. A transição demográfica é o fator principal que desafia a solvência do sistema da previdência pública e deixa clara a importância de haver a manutenção da seguridade social por parte da previdência complementar. Havendo maior especificidade na população, é possível então, dentro de um plano de previdência complementar fechada avaliar da forma mais realista possível o comportamento financeiro do plano, por meio da análise da premissa de sobrevivência utilizada. Desta forma, será avaliado o impacto da adoção da BR-EMS 2015 “Experiência no Mercado Segurador” no cálculo atuarial de uma reserva matemática de benefício concedido, para uma carteira simulação.