Impacto da Covid-19 na sustentabilidade financeira das operadoras de planos de saúde no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.23925/2446-9513.2022v9id58519Palavras-chave:
Práticas Contábeis, ANS, Pandemia, Empresas de SaúdeResumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto financeiro da COVID-19 nas Operadoras de planos de Saúde no Brasil, por meio das análises dos indicadores de resultado operacional, liquidez e estrutura de capital. Para tanto, foram analisadas 650 operadoras em 2019 e 644 operadoras em 2020, autorizadas a operar nas modalidades Autogestão, Cooperativa Médica, Medicina de Grupo e Seguradora especializada. A partir das análises efetuadas, pode-se observar um crescimento médio significativo das operadoras em 2020. O resultado operacional no ano da pandemia do segmento de Saúde Suplementar alcançou o montante de R$ 20,5 Bilhões em 2020, um crescimento de 75,75% quando comparado com o ano anterior de 2019 que foi de R$ 11,6 Bilhões. No que tange aos indicadores de liquidez corrente, aumentou de 2,5% em 2019, para 15,5% em 2020, quanto que a liquidez geral também seguiu com crescimento de 3% em 2019 para 5,4% em 2020. Para a estrutura de capital, foram verificados um crescimento na participação do Capital Próprio. Pode-se concluir que o mercado vem obtendo resultados significativos, reduzindo o seu endividamento com a geração de caixa, e que apesar do período de pandemia mundial, o segmento de saúde no Brasil tem se beneficiado por esse momento.
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