Tratamento e cuidado dos pacientes em estado vegetativo persistente: um debate de vida e de morte

Autores

  • Paul Okoth Auma Mestrando em Teologia pela PUC/SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/2177-952X.2016v10i17p267-276

Palavras-chave:

Estado Vegetativo Persistente, Cuidados Paliativos, Bioética, Ortotanásia, Distanásia, DoençaTerminal

Resumo

O presente artigo apresenta a situação ética em torno da discussão da limitação de tratamentos ofertados a doentes em estado vegetativo persistente (EVP). Os profissionais da saúde se encontram em uma situação difícil quando lidam com este problema, cada vez mais recorrente na prática diária. Coloca-se, então, como uma questão ética de difícil discussão, a decisão da suspensão de medidas de suporte de vida. Esse debate subsiste, porém, em como distinguir os conceitos de terminalidade da vida, ortotanásia, eutanásia, distanásia, cuidados paliativos e, no caso específico, o estado neurovegetativo persistente, com suas implicações no uso de tratamentos desproporcionais que levem ao prolongamento, de forma penosa e inútil, do processo de agonizar e morrer. Há perguntas ou dilemas envolvidos nesse debate, tal como em que momento a suspenção de tratamentos pode ser considerada adequada, ou o emprego de todas as medidas possíveis para se manter uma vida, mesmo que em doença avançada, irreversível e terminal são eticamente aceitáveis. E, finalmente, a quem cabe a decisão de suspensão de procedimentos terapêuticos em situações clínicas irreversíveis e terminais.

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