KIERKEGAARD E A TRANSFORMAÇÃO DO SUJEITO EM SI MESMO: ENTRE A VERTIGEM DA LIBERDADE E O PARADOXO ABSOLUTO DA FÉ

Autores

  • Luiz Carlos Mariano da Rosa

DOI:

https://doi.org/10.23925/2177-952X.2018v12i21p68-86

Palavras-chave:

Kierkegaard, Sócrates, Ironia, Angústia, Subjetividade, Fé

Resumo

Atribuindo à ironia a possibilidade de exercício e desenvolvimento da liberdade subjetiva, Kierkegaard sublinha a negatividade absoluta como característica do referido processo em Sócrates, convergindo para assinalar o absoluto e irredutível valor do indivíduo em um movimento que implica o início absoluto da vida pessoal entre criar-se (poeticamente) e deixar-se criar (poeticamente). Dessa forma, contrapondo-se à dissolução da existência humana nas fronteiras da pura conceituação intelectual, Kierkegaard assinala a tensão inaplacável entre existência e transcendência em um movimento que implica a interioridade e guarda correspondência com a necessidade de tornar-se subjetivo, tendo em vista a perspectiva que defende que a verdade consiste na transformação do sujeito em si mesmo entre a vertigem da liberdade e o paradoxo da fé em um processo que encerra angústia e desespero e converge para a transição do ético ao religioso.

Biografia do Autor

Luiz Carlos Mariano da Rosa

Pós-graduado em Filosofia pela Universidade Gama Filho (UGF/RJ)

Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais (CEUCLAR/SP)

Downloads

Edição

Seção

ARTIGOS