Crise da modernidade e ascensão do movimento neopentecostal
DOI:
https://doi.org/10.23925/2177-952X.2020v14i26p103-127Palavras-chave:
Palavras-chave, Protestantismo. Neopentecostalismo. Pós-modernidade. Cultura capitalista. Consumo.Resumo
Na sociedade globalizada, a cultura capitalista prepondera, exercendo influências, também, no fenômeno religioso. No Brasil, um de seus reflexos é o crescimento pentecostal, que entra em sua terceira fase a partir dos anos 1970. Assim, este artigo analisa a expansão do neopentecostalismo e suas imbricações com as crises da narrativa moderna e do protestantismo histórico. A análise se dá em perspectiva interdisciplinar, abarcando autores da Sociologia (Bauman, 2008; Fukuyama, 1992; Ianni, 1993), Teologia (Libanio, 1999; Nilbuhr, 1992) e Ciências da Religião (Bingemer, 2000; Bittencourt, 2003; Cunha, 2007). Conclui-se destacando como o neopentecostalismo encontra nos valores pós-modernos, sustentados na visão liberal, intenso valor ao mercado e ao consumo, terra fértil à sua semeadura e fortalecimento, forjando uma comunidade de fiéis que, diferentemente dos pentecostais que lhes antecederam, regozijam-se com as riquezas materiais, e não apenas com as bênçãos de uma futura vida eterna.Downloads
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Publicado
2020-12-28
Edição
Seção
ARTIGOS