O campo religioso a partir do neopragmatismo de Rorty

Autores

  • Marcelo Martins Barreira Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Palavras-chave:

Neopragmatismo, Democracia, Religião, Rorty, Política Cultural

Resumo

O artigo objetiva mostrar uma possível contribuição do pensamento de Rorty ao debate acerca da relevância do religioso numa sociedade democrática. Em especial a partir de um artigo na obra “O Futuro da Religião” e de outros dois artigos em “A Filosofia como Política Cultural”, procuramos mostrar como nosso autor retoma a tradição pragmática americana para superar a ênfase epistemológica no tocante ao religioso e focar na capacidade conversacional humana. Nesse nível humano – não em Deus ou na Razão – é que se tematiza o conceito de “existência” e, por sua vez, torna-se relevante uma conversa sobre a “existência de Deus”. Diferenciando-se da distinção kantiana entre o cognitivo e o não cognitivo, Rorty preconiza ser mais útil uma outra distinção para um contexto democrático liberal, em que se situa: a que se dá entre as esferas pública e a privada. Num segundo momento do artigo, como consequência da tematização anterior, é exposta sinteticamente a sua proposta de cinco teses em defesa de uma filosofia pragmática do religioso.

Biografia do Autor

Marcelo Martins Barreira, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

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Publicado

2013-06-30

Edição

Seção

Seção Temática