O renascimento do elo unificador do real na pintura de Kandinsky e Rothko – à luz da espiritualidade da Nova Era

Autores

  • Salomé Marivoet Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Palavras-chave:

Nova Era, Espiritualidade, Arte, Pintura, Mito do Real

Resumo

Em cada época e cultura, a arte representa uma visão do mundo, de apreensão do real objetivo e subjetivo, fortemente determinado pelas crenças religiosas dominantes. Desde o Renascimento que a desmitificação do mundo levou ao seu desencantamento. Na arte, e em particular na pintura, este fato motivou a procura de novos elementos plásticos integradores da totalidade na leitura das obras de arte. Nos tempos presentes, a designada pós-arte enfatiza a arte pela arte e a fragmentação do real, sinalizando a perda do sentido existencial e do espiritual na apreensão do mundo. Ainda assim, tanto quando podemos concluir, encontramos nas obras de arte de Kandinsky e Rothko uma representação de real unificado, cuja plena compreensão só se torna possível à luz da narrativa mítica abstrata, quântica e cosmológica da espiritualidade da Nova Era.

Biografia do Autor

Salomé Marivoet, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Doutora em Sociologia, especialidade de Sociologia da Cultura, Comunicação e Educação, professora associada da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) de Lisboa e investigadora do Centro de Pesquisa e Estudos Sociais (CPES) da Faculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração (FCSEA-ULHT

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Publicado

2016-12-25