O “Irmão dos Pobres” esteve lá: O que o “Pequeno Concílio” de Medellín e Helder Câmara significaram, um para o outro?

Autores

  • Luiz Carlos Luz Marques UNICAP
  • Lucy Pina Neta UNICAP

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2018vol18i2a5

Palavras-chave:

Estado, Igreja, Modelos eclesiais, Poder, Movimentos de Resistência

Resumo

O texto dedica-se a selecionar e analisar, da imensa produção documental deixada pelo falecido arcebispo de Olinda e Recife, Helder Pessôa Câmara (1909-1999), sinais da importância, para ele, da organização daquela que viria a ser conhecida como Conferência de Medellín e de sua correta recepção. Com o uso do “método” ou “paradigma indiciário” de Ginzburg, foram selecionados textos que vão de 1962 a 1970, todos interligados por “fios-condutores” típicos do pensamento de Dom Helder, através dos quais é possível conhecer a sua evolução enquanto “operador social do sagrado”, na tentativa de construção de uma sociedade contemporânea laica, porém iluminada pelo Evangelho, a serviço da qual ele sonhava uma Igreja servidora, pobre e sem poder. O vivido e o decidido em torno da organização, realização e recepção de Medellín marca, para os autores, o início da fase mais madura das ações de impacto internacional do prelado brasileiro.

Biografia do Autor

Luiz Carlos Luz Marques, UNICAP

Professor e vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião de Universidade Católica de Pernambuco, UNICAP. Professor do Curso de Licenciatura em História da mesma instituição.

Lucy Pina Neta, UNICAP

Doutoranda do Programa de Ciências da Religião da Universidade Católica de Pernambuco, UNICAP, Mestre em Ciências da Religião (2013) e Licenciada em História (2010). Atualmente, é historiadora do Centro de Documentação, CEDOHC, do Instituto Dom Helder Câmara, IDHeC, onde atua desde 2007.

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Publicado

2018-08-31