A Santa Sé e as divisões eclesiásticas da região amazônica (1860-1930)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2021vol21i1a2

Palavras-chave:

Amazônia. Diocesanização. Santa Sé. Nunciatura Apostólica.

Resumo

Este artigo analisa as intervenções dos núncios apostólicos no Brasil, da Santa Sé e do episcopado na região amazônica para criar novas circunscrições eclesiásticas católicas entre 1860 e 1930. A grande extensão territorial, as dificuldades nos meios de comunicação, a escassez de clero e de recursos, bem como o desejo de tornar eficaz a assistência religiosa, combater as religiões concorrentes e cristianizar as populações indígenas, justificaram os desmembramentos territoriais. Ou seja, trata-se de política levada a efeito a partir de interesses específicos da Igreja e não, propriamente, como consequência de uma aliança tácita com o Estado. As fontes utilizadas foram obtidas no Arquivo Apostólico do Vaticano e no Arquivo da Sagrada Congregação dos Trabalhos Eclesiásticos Extraordinários, e permitiram compreender as articulações e os projetos dos representantes pontifícios e da Santa Sé e suas relações com o episcopado.

Biografia do Autor

Jérri Roberto Marin, UFMS

Doutor em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP); Pós-doutorado na Università Degli Studi di Roma "La Sapienza"; Professor Titular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS); Professor da Pós-Graduação em História da UFGD. E-mail: jerrimarin@gmail.com.

André Dioney Fonseca, UFOPA

Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professor Adjunto do Curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFOPA). E-mail: andre.dioney@ufms.br

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Publicado

2021-05-28

Edição

Seção

Intercâmbio