Em “certos dias santos” numa “dança sem fim”: o movimento dos corpos dos escravizados em suas experiências religiosas no Brasil Colonial (Pernambuco, século XVII)
DOI:
https://doi.org/10.23925/1677-1222.2020vol20i1a2Palavras-chave:
Danças, Religião, Rituais afro-brasileiros, Escravidão, Heranças africanasResumo
Este artigo tem como objetivo principal analisar o significado do corpo na experiência religiosa de alguns escravizados de origem centro-africana que viveram em Pernambuco nos anos 30 do século XVII, a partir da análise de dois textos produzidos, neste período, por Zacharias Wagener, um viajante europeu que morou na região. Procura-se demonstrar que o movimento de seus corpos, descrito nestes relatos, estava ligado à sua capacidade de transcendência, superação do sofrimento e construção de sentido por meio da releitura de alguns elementos das tradições religiosas centro--africanas transplantadas para o Brasil, que contribuíam para a sobrevivência e ressignificação, neste território colonial, das heranças religiosas de seu continente de origem.
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