Quando o corpo abre o mundo: provocações antropofágicas para a ciência da religião
DOI:
https://doi.org/10.23925/1677-1222.2020vol20i1a3Palavras-chave:
Antropogênese, Perspectivismo ameríndio, Religião, CorpoResumo
O objetivo do presente artigo é levantar a discussão sobre os limites das noções de corpo e humanidade baseadas em uma ontologia fundamental, a partir da antropogênese que dá forma ao pensamento moderno ocidental, performando um caminho provocativo através de noções outras de corpo e humanidade, aqui pautadas pelo Perspectivismo Ameríndio enquanto síntese teórica. Nesse sentido, buscou-se trabalhar a representatividade de dois corpos (o David, de Michelangelo, e o xamã yanomami Davi Kopenawa) e a potencialidade de se pensar humanidades outras por meio das implicações de uma ontologia anímica como exercício (antropofágico) de descolonização do pensamento também para as discussões teórico-epistemológicas da ciência da religião.
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