Interação entre estabilidade e ruptura, uma interpretação a partir do conceito de inovação e convenção.
Autores
Douglas Alcantara Alencar
Doutorando em economia, Departamento de Economia
Universidade Federal de Minas Gerais (Brazil)
Cedeplar Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional
Pesquisador associado - Unesp - Araraquara
Henrique Pavan Beiro de Souza
Doutorando em Economia pelo PPG da UFABC e professor assistente do Centro Universitário FMU
Fábio Pereira de Andrade
Doutorando em Administração Pública e Governo da FGV-SP
Fernando Henrique Taques
Mestre em Economia pelo PPG em Economia da PUC-SP
Palavras-chave:
Convenção, inovação, ruptura
Resumo
O objetivo desse trabalho é entender a interação entre as convenções e o processo inovativo. Traçamos assim um paralelo entre a teoria das convenções em uma parte das ciências sociais com a teoria keynesiana das convenções, e por fim, sugerimos uma dinâmica entre ruptura e estabilidade, na qual, a dinâmica econômica proposta por Schumpeter e subjacente em Weber e Keynes, é uma dinâmica histórica. É no movimento histórico das revoluções organizacionais e tecnológicas que podemos notar o conflito entre estabilidade e ruptura. São nesses momentos em que sobressai a figura do empresário inovador, bem como as resistências a ele impostas. Ao mesmo tempo, pode-se perceber os pré-requisitos existentes para o salto evolutivo no sistema econômico. Desta forma, Schumpeter rompe com a tradição neoclássica e abre caminhos promissores de diálogo entre a economia e outras ciências sociais.