Teoria econômica e as relações sociais de produção

Autores

  • Joaquim Carlos Racy
  • Álvaro Alves de Moura Jr.
  • Paulo Rogério Scarano

Resumo

O objetivo do presente artigo é analisar como o neoinstitucionalismo surge de uma tentativa conservadora de incorporar as instituições ao debate econômico, sem, contudo, abordar as relações sociais de produção que as ensejam. O pensamento econômico conservador tradicionalmente buscou uma abordagem a-histórica, que pregava a existência de uma ciência econômica pura, subestimando o papel das instituições e evitando as questões subjacentes às relações distributivas. Essa visão a-histórica, típica da ortodoxia econômica, vale-se das dificuldades próprias dos métodos relacionados à História em estabelecer leis baseadas numa regularidade constatável do comportamento humano, considerando, assim, o produto dessa ciência um conhecimento vulnerável. Neste sentido, aprofundar o diálogo entre a Economia e a História implica incorporar, além do estudo das instituições, a análise da evolução das relações sociais de produção. Este ponto revela-se de importância capital para o desenvolvimento não estéril da ciência econômica.

Biografia do Autor

Joaquim Carlos Racy

Professor da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutor em História pela PUC-SP.

Álvaro Alves de Moura Jr.

Professor da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutorando em Ciências Sociais pela PUC-SP.

Paulo Rogério Scarano

Professor da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutorando em Ciências Sociais pela PUC-SP.

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Artigos