A capacidade adaptativa da cultura digital e sua relação com a tecnocultura

Autores

  • Carla Dias
  • Roseli Gomes
  • Patrícia Coelho

Resumo

Este estudo é o resultado parcial das pesquisas realizadas pelo Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação (GPITE) do Mestrado em Ciências Humanas da Universidade Santo Amaro (UNISA)4. O artigo aborda a relação existente na evolução histórica da cultura digital como manifestação humana dinâmica e mutável em permanente construção no desenvolvimento tecnocultural da Era Digital. O objetivo desse artigo é discutir a concepção da cultura digital na perspectiva de sua capacidade adaptativa, bem como as possíveis correlações desta característica peculiar com a produção da tecnocultura. Este estudo é relevante para a compreensão das características e do contexto representado pela cultura digital, na qual acontecem inúmeros processos de significação que repercutem no comportamento humano, em especial em sua comunicação. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica que buscou investigar como a cultura digital é capaz de produzir tecnocultura, frente ao vertiginoso desenvolvimento tecnológico das últimas décadas. O desenvolvimento do estudo considerou os conceitos de cultura digital desenvolvidos por teóricos como Lévy (2010), Castells (2000), Lemos (2015, 2013, 2010, 2009), Santaella (2012, 2010), Coelho (2014a, 2014b, 2012), dentre outros. Este estudo corrobora, por conseguinte, com o (re)conhecimento da capacidade adaptativa presente no conceito de cultura digital, característica peculiar que lhe garante flexibilidade e modelagem social nos processos comunicacionais desenvolvidos na Era Digital.

Palavras-chave: Capacidade adaptativa. Cultura digital. Tecnocultura.

Biografia do Autor

Carla Dias

Mestranda do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar de Ciências Humanas da Universidade de Santo Amaro, São Paulo, Brasil. Membro pesquisador do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação (GPITE).

Roseli Gomes

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação do Mestrado Interdisciplinar de Ciências Humanas da Universidade de Santo Amaro, São Paulo, Brasil. Membro pesquisador do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação (GPITE).

Patrícia Coelho

Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação do Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

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