Arquitetura e música: historicidade e reflexões sobre a relação entre som e espaço

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-3585.2017i15p20-36

Resumo

Neste artigo, realizaremos um estudo arqueológico da relação entre arquitetura e música, enfocando aspectos do processo perceptivo, e da relação entre espaço e tempo no desenvolvimento humano. A partir de exemplos históricos, demonstraremos como esta relação está intrinsecamente associada às relações entre espaço/som e espaço/ambiente que desenvolveram-se nas artes e na música desde a antiguidade até a contemporaneidade. Neste contexto, analisaremos o desenvolvimento da música e de seus espaços de apresentação em diferentes períodos históricos a partir de um viés perceptivo, discutindo como as propostas artísticas moldam, e são moldadas, pelas experiências sensoriais propostas pela arquitetura, e como esta relação transformou-se ao longo da história. Em outras palavras, discutiremos como mudanças na forma de se perceber o espaço e o tempo influenciaram e influenciam na maneira como produzimos e escutamos música, culminando, ao final, numa análise das propostas musicais e arquitetônicas realizadas na construção do Pavilhão Phillips à luz das discussões sobre sensorialidade e sinestesia.

Palavras-chave: Arquitetura. Música. Acústica. Site specific. Sinestesia. Pavilhão Phillips.

Biografia do Autor

Carlos Eduardo Tsuda, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Dudu Tsuda é artista multimídia, artista sonoro, músico, compositor, performer, produtor musical e professor convidado da PUC/SP desde 2010 (disciplina de Trilha Sonora e Produção Musical no curso de graduação de Comunicação em Multimeios). Foi colunista do portal Yahoo Brasil entre 2009 de 2013 e foi professor da Escola São Paulo entre 2009 e 2014.

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Publicado

2017-03-31

Edição

Seção

Artigos