Cinema(s) como tech + percepção: uma visão dos dispositivos de cinema enquanto máquinas abstratas

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DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-3585.2017i15p37-48

Resumo

Este artigo é resultado de um projeto tem como questão as consequências da convergência entre o cinema e os novos dispositivos digitais e móveis de produção/consumo de imagem. Na era contemporânea uma grande quantidade de pessoas não mais associa o cinema somente às grandes salas de exibição. Assistem filmes em Blue Ray ou Streaming sem saírem de casa ou utilizam para os dispositivos móveis. Carregam seus filmes em mochilas, laptops, tablets, mininotes, Ipods, PDAs, smartphones. Os sistemas de distribuição também foram modificados, inclusive saindo da economia de escassez de cópias para uma de consumo infinito por demanda. Nesse contexto, propomos uma revisão critica das definições clássicas do dispositivo cinematográfico de METZ, discutiremos a ideia de “Forma Cinema” de PARENTE, as relações disso com o cinema enquanto percepção articulada, presentes nos escritos de SIMONDON (2012), VIRILIO (2007), e LAMARRE (2009). Tentamos assim observar uma definição ampliada de cinema que abarque esta amplitude de dispositivos de fruição, como parte uma máquina abstrata específica, proposta por DELEUZE (1990) e GUATARRI (1988), que interfaceie com a forma de percepção advinda da vida no século XXI.

Palavras-chave: Comunicação. Cinema. Dispositivos. Tecnologia. Percepção.

Biografia do Autor

Bernardo Queiroz, Universidade Anhembi Morumbi Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Bernardo Queiroz é jornalista e editor, mestre em Comunicação pela UFPE e Doutorando pela PUC-SP em Comunicação e Semiótica sob orientação da Dra. Lúcia Leão. Pesquisa as relações entre novas tecnologias e o cinema, e suas consequências para a atenção e a cognição no século XXI. Pesquisa realizada com bolsa do CNPQ. É professor do curso de Jornalismo da universidade Anhembi Morumbi, onde leciona a cadeira de Novas Mídias. E-mail: bernardo_queiroz@yahoo.com.br.

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Publicado

2017-03-31

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