O ativismo digital reflexões e apontamentos semióticos
Resumo
Nos anos de 1990, a internet começou a ser comercializada e a se expandir para novas comunidades. Nesse mesmo período, o ativismo digital também se propagava a novos grupos sociais, possibilitando a difusão de informações a um maior número de pessoas (Sebastião, 2012). Assim sendo, houve uma globalização das informações, o que acarretou distintas transformações nas relações comunicacionais, por exemplo, o uso do e-mail em relação à carta, a inserção da mobilidade digital por meio de dispositivos portáteis, etc. Observando esses fenômenos, esta investigação propõe realizar um estudo de caso de uma página digital de um evento em que se interagia sobre a temática do ativismo; essa página pertence ao site brasileiro Conexões globais 2.0. Destacamos que esse evento fomentou um grande número de participantes em um curto lapso temporal, o que evidencia a potencialidade do espaço digital para o desenvolvimento do ativismo. Para realizar este estudo, utilizamos o arcabouço teórico da semiótica de linha francesa (Greimas; Courtés, 2008) pois esta nos possibilita investigar as estratégias discursivas que subjazem à superfície do texto. A partir dessa base teórica foi possível compreender que a internet, como espaço de interação, fornece as condições necessárias para que o ativismo se relacione com o contexto sociocultural e histórico de nossa contemporaneidade.
Palavras-chave: Ativismo digital. Linguagem. Movimento social. Semiótica discursiva. Internet. Comunicação.
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