Os signos como educadores: Insights peircianos

Autores

  • Winfried Nöth PUCSP/Professor Titular

Resumo

De acordo com C. S. Peirce, está na natureza do signo criar, como seu interpretante, “um signo talvez mais desenvolvido’ e dessa forma “passar mais informação “ quanto ao objeto que ele representa (CP 2.228, 2.231; 1897, 1910). Essas premissas semióticas têm implicações educacionais. Não apenas a comunicação é fundamentalmente educativa, mas os signos através dos quais nos comunicamos também são. Eles não são apenas os instrumentos dos que os usam em comunicação, mas agentes semióticos por si mesmos. Ao criarem interpretações, os signos são professores de seus intérpretes, que aprendem a partir deles através da observação. Ademais, os signos são professores de si próprios uma vez que eles têm um potencial de auto correção que Peirce interpreta como sua “força vital de auto controle” (CP 5.582, 1898). Dessa forma, os signos são aprendizes de auto ensino, por assim dizer.

Palavras-chave: Signos. Agentes semióticos. Semiótica cognitiva.

Biografia do Autor

Winfried Nöth, PUCSP/Professor Titular

Professor Titular do Programa de Estudos pós graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, Livre docente em Semiótica pela Ruhr Universität de Bochum/Alemanha. Interesses recentes de pesquisa: semiótica cognitiva, semiótica geral de C. S. Peice, semiótica lingüística, semiótica computacional e semiótica das mídias, especialmente das imagens e dos mapas.

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